Association between life conditions and vulnerability with mortality from cardiovascular diseases in elderly men of Northeast Brazil

Abstract

AbstrAct:The study aimed at identifying explanatory factors of the mortality rate of elderly men due to cardiovascular diseases in the 187 micro regions of Northeast Brazil, in 2000, based on indicators of life conditions and vulnerability of that population, using the structural equations modeling. The following methodological steps were taken: (1) using Censo 2000's microdata, 10 indicators were selected to the latent exogenous construct 'life conditions and vulnerability'. Using the Information System of Mortality from the Brazilian Ministry of Health, data about deaths from the four major basic causes of cardiovascular diseases were collected, which composed the endogenous latent construct as the outcome variable; (2) qualitative analysis of mortality data; (3) statistical analysis using the structural equation modeling through two phases: adjustment of the outcome variables measurement model and adjustment of the obtained structural model. Due to the multicollinearity observed, three indicators showed significance for the measurement model: years of study, percentage of elderly men in households with bathroom/plumbing and survival probability at 60 years of age. The structural model indicated adjustment adequacy of the model, which the measurement of standardized coefficient was considered of strong effect (SC = 0.81, p-value < 0.01) and coefficient of determination r 2 = 66%. It was concluded that indicators of life conditions and vulnerability were highly associated with the mortality rate from cardiovascular diseases in elderly men from Northeast Brazil in 2000.

Perfil epidemiológico das internações e óbitos por doenças cardiovasculares no nordeste do Brasil antes e durante a pandemia do Covid-19

“…Esses fatores perpassam por comportamentos de risco como sedentarismo, má alimentação, ingestão de álcool e uso de tabaco. Além desses fatores, é possível considerar a questão socioeconômica, que engloba o nível educacional, ocupação e renda, visto que esses estão relacionados a questões de maior desigualdade social e de acesso ao sistema de saúde e melhores condições de alimentação e de vida, principalmente na população do nordeste brasileiro (Melo et al, 2022) (Santos & Paes, 2014) (Schultz et al, 2018) (Yusuf et al, 2020).…”

Estudo comparativo de mortalidade por doenças cardiovasculares em São Caetano do Sul (SP), Brasil, no período de 1980 a 2010

“…According to Kaplan and Keil 26 , higher income means easier access to better goods and services, including quality education and healthcare. Studies show that inequality in education is the more harmful as it has a direct effect on adopting healthy lifestyles, which minimize the effects of the risks for cardiovascular disease 5,[27][28][29] . Factors increasing the risk of CVD, such as high blood pressure, high cholesterol, tobacco use and a sedentary lifestyle are more frequent among those with less schooling 30,31 .…”

Fatores Socioeconômicos Relacionados Às Doenças Cardiovasculares: Uma Revisão

“…Tais processos caracterizam-se pelos processos agudos e de evolução rápida (cura ou óbito) dando lugar às doenças crônico-degenerativas e suas complicações, incluindo as doenças cardiovasculares, principalmente as isquêmicas do coração, hipertensivas e cerebrovasculares (MEDEIROS; MENEGHEL; GERHARDT, 2012;SANTOS;PAES, 2014). Essa alta prevalência das doenças crônicas não transmissíveis, em especial as cardiovasculares, impõe desafios para o setor de saúde e para as politicas públicas envolvidas no combate aos seus fatores de risco (RIBEIRO; RIBEIRO, 2012).…”

“…A prevalência de obesidade e sobrepeso sofrem influência do nível socioeconômico, a medida em que determinam maior acesso a alimentos de alta densidade calórica, entre outras condições (RIBAS;SILVA, 2014). O baixo nível de escolaridade influenciou negativamente os resultados encontrados por Martins et al (2014) sobre o acúmulo de fatores de risco cardiovascular, e a baixa escolaridade foi positivamente associada à mortalidade cardiovascular (SANTOS;PAES, 2014;PIUVEZAM et al, 2015;MULLER;REGINA;ARANHA, 2012;SOARES et al, 2013). De acordo com Sousa (2013), a conjugação de um conjunto de situações criou alguns desafios no âmbito das doenças cardiovasculares, a nível nacional e internacional, entre os quais destacam-se: o desenvolvimento dos conhecimentos decorrentes da investigação biomédica; modificações da patologia ao longo do tempo; alterações demográficas, com particular destaque para o aumento da esperança de vida; estilos de vida e consequente aumento dos fatores de risco; crescente incorporação de novas tecnologias e diferentes estratégias terapêuticas na prática clínica, cada vez mais avançadas, sofisticadas e dispendiosas; busca de sistemas de prestação com a máxima qualidade e segurança; e a existência de uma associação entre as doenças cardiovasculares e o nível socioeconômico.…”