Association between attention-deficit/hyperactivity disorder and epilepsy in pediatric populations

Abstract

There is a bidirectional relationship between attention-deficit/hyperactivity disorder (ADHD) and epilepsy. ADHD increases seizure risk, while patients with epilepsy have an increased prevalence of ADHD. The reasons explaining this association are not fully understood. Proposed mechanisms include effects of antiepileptic medications, underlying neurodevelopmental vulnerability, the effects of chronic seizures and subclinical epileptiform activity on cognitive functions and adrenergic dysfunction. There may also be a common genetic defect underlying both disorders in some families. Antiepileptics associated with ADHD-like side effects include phenobarbital, gabapentin, vigabatrin and topiramate. Methylphenidate has been studied in a double-blind setting against placebo for treatment of ADHD comorbid with epilepsy, and has a good risk-benefit ratio. Amphetamine, atomoxetine, clonidine and guanfacine only have case series to support their use and bupropion should be avoided.

Possíveis interfaces entre TDAH e epilepsia

“…As explicações para a coexistência de TDAH e epilepsia têm sido alvo de muitas investigações [6][7][8][9][14][15][16] . Algumas sugerem que as duas condições estariam conectadas por uma mesma propensão genética.…”

“…A prevalência do TDAH na população pediá-trica é em torno de 3% a 7% 4,5 . Em pacientes portadores de epilepsia, o TDAH ocorre em cerca de 20% a 40%, portanto muito acima da prevalência do TDAH na população em geral [6][7][8][9] . Existem evidências de que crianças com epilepsia apresentam comprometimento da atenção sustentada nos testes neuropsicológicos 7 .…”

“…Existem evidências de que crianças com epilepsia apresentam comprometimento da atenção sustentada nos testes neuropsicológicos 7 . Muitos mecanismos relacionados à epilepsia tentam justificar essa alta prevalência, como os efeitos adversos das drogas antiepilépticas utilizadas, a cronicidade da epilepsia, a influência das descargas epileptiformes interictais na vigília, atenção, memória e linguagem dos pacientes portadores de epilepsia 8,9 . As evidências atuais apontam para uma relação bidirecional entre crises epilépti-cas, transtornos do humor e TDAH, de modo que não apenas pacientes com epilepsia apresentam um risco maior de desenvolver esses transtornos, mas também pacientes com transtorno do humor e com TDAH apresentam maior suscetibilidade para o desenvolvimento de crises epilépticas 9,10 .…”

“…Muitos mecanismos relacionados à epilepsia tentam justificar essa alta prevalência, como os efeitos adversos das drogas antiepilépticas utilizadas, a cronicidade da epilepsia, a influência das descargas epileptiformes interictais na vigília, atenção, memória e linguagem dos pacientes portadores de epilepsia 8,9 . As evidências atuais apontam para uma relação bidirecional entre crises epilépti-cas, transtornos do humor e TDAH, de modo que não apenas pacientes com epilepsia apresentam um risco maior de desenvolver esses transtornos, mas também pacientes com transtorno do humor e com TDAH apresentam maior suscetibilidade para o desenvolvimento de crises epilépticas 9,10 . Pesquisas que investigam a participação de neurotransmissores, particularmente a noradrenalina, a dopamina e a serotonina, no TDAH e na modulação da excitabilidade neuronal, parecem promissoras na compreensão de possíveis mecanismos comuns envolvidos nessas doenças 11 .…”

TDAH nas epilepsias: prevalência e fatores de risco

“…A alta comorbidade de TDAH e epilepsia sugere a existência de um mecanismo neurobiológico comum e de uma relação bidirecional entre ambas as condições, aven tando-se a participação de fatores genéticos subjacentes a transtornos do neurodesen vol vimento, tipo de epilepsia, efeito das crises epilépticas recorrentes e mecanismos iatrogê-nicos (Hamoda, Guild, Gumlak, Travers, & Gonzalez-Heydrich, 2009;Gonzalez-Heydrich et al, 2012). Considerando que a epilepsia e o TDAH são comuns na infância e que ambos podem provocar significativas consequências negativas para o comportamento, aprendizado e comportamento social, o objetivo desta revisão sistemática é investigar os fatores associados à comorbidade; o que poderá trazer subsídios para o acompanhamento e a intervenção precoce, com o intuito de minimizar os prováveis prejuízos dos sujeitos acometidos e melhorar a qualidade de vida dos pacientes e familiares.…”