Abstract:Resumo Objetivo avaliar a associação entre trabalho infantil e transtornos de comportamento do tipo introversão e extroversão. Métodos estudo transversal com entrevistas domiciliares e aplicação do Child Behavior Check List em 1.608 jovens de 10 a 13 anos e 1.530 jovens de 14 a 17 anos da área urbana de Pelotas, Sul do Brasil. Resultados a prevalência do trabalho foi de 7,3% entre os mais jovens e de 20,7% entre os de mais idade, e a de transtornos de comportamento, de introversão, 25%, e de extroversão, 22… Show more
“…As crianças e adolescentes apresentam um risco maior de sofrer violência quando equiparado à população, em geral, especialmente, devido à sua situação de maior vulnerabilidade. Além disso, sofrem maiores repercussões na saúde por estarem em processo de crescimento e desenvolvimento, causando um maior risco de consequências sociais e emocionais negativas, 14,[19][20] impactando na futura vida adulta da vítima, como mudanças de comportamento, risco de ISTs, agressividade, medo, bulimia, uso abusivo do álcool, entre outras 20 . Esses dados podem ser explicados pela vulnerabilidade física, psicológica e social que parte dessas vítimas se encontram, além da falta de maturidade que facilita a ação do agressor 11 .…”
RESUMO Objetivo: identificar o perfil epidemiológico das vítimas que sofreram violência sexual, em Anápolis - Goiás - Brasil, entre os anos 2017 a 2020. Métodos: estudo descritivo de natureza quantitativa. Foram utilizados dados da ficha de notificação de violência sexual cadastrada no Departamento de Vigilância Epidemiológica. Utilizado o teste qui-quadrado com nível de significância de 5% (p<0,05). Resultados: foram notificados 850 casos, com o pico em 2020, sendo 82,1% do sexo feminino, entre a faixa etária de dois a 10 anos (42,2%), de cor parda (61,2%) e solteira (37,1%). A principal conduta realizada após violência sexual foi a coleta de sangue (21,6%); os principais agressores foram os pais (20,9%), o tipo de violência sexual principal foi estupro (68,7%) e as vítimas foram encaminhadas, principalmente, para o Conselho tutelar (48,2%). Conclusão: os resultados apontam a necessidade de se fortalecer intervenções no sentido de ampliar a rede de proteção social às crianças e adolescentes.
“…As crianças e adolescentes apresentam um risco maior de sofrer violência quando equiparado à população, em geral, especialmente, devido à sua situação de maior vulnerabilidade. Além disso, sofrem maiores repercussões na saúde por estarem em processo de crescimento e desenvolvimento, causando um maior risco de consequências sociais e emocionais negativas, 14,[19][20] impactando na futura vida adulta da vítima, como mudanças de comportamento, risco de ISTs, agressividade, medo, bulimia, uso abusivo do álcool, entre outras 20 . Esses dados podem ser explicados pela vulnerabilidade física, psicológica e social que parte dessas vítimas se encontram, além da falta de maturidade que facilita a ação do agressor 11 .…”
RESUMO Objetivo: identificar o perfil epidemiológico das vítimas que sofreram violência sexual, em Anápolis - Goiás - Brasil, entre os anos 2017 a 2020. Métodos: estudo descritivo de natureza quantitativa. Foram utilizados dados da ficha de notificação de violência sexual cadastrada no Departamento de Vigilância Epidemiológica. Utilizado o teste qui-quadrado com nível de significância de 5% (p<0,05). Resultados: foram notificados 850 casos, com o pico em 2020, sendo 82,1% do sexo feminino, entre a faixa etária de dois a 10 anos (42,2%), de cor parda (61,2%) e solteira (37,1%). A principal conduta realizada após violência sexual foi a coleta de sangue (21,6%); os principais agressores foram os pais (20,9%), o tipo de violência sexual principal foi estupro (68,7%) e as vítimas foram encaminhadas, principalmente, para o Conselho tutelar (48,2%). Conclusão: os resultados apontam a necessidade de se fortalecer intervenções no sentido de ampliar a rede de proteção social às crianças e adolescentes.
“…Children and adolescents present a higher risk of suffering violence when compared to the population in general, especially due to their situation of vulnerability. Moreover, they suffer greater health repercussions because they are in the process of growth and development, causing a greater risk of negative social and emotional consequences, 14,[19][20] impacting the victim's future adult life, such as changes in behavior, risk of STIs, aggressiveness, fear, bulimia, and alcohol abuse, among others 20 . These data can be explained by the physical, psychological, and social vulnerability of some of these victims, besides the lack of maturity that facilitates the aggressor's action 11 .…”
Objective: to identify the epidemiological profile of victims who suffered sexual violence, in Anápolis - Goiás - Brazil, between the years 2017 to 2020. Methods: descriptive study of quantitative nature. Data from the notification form of sexual violence registered in the Department of Epidemiological Surveillance were used. Chi-square test was used with a significance level of 5% (p<0.05). Results: 850 cases were notified, with the peak in 2020, 82.1% were female, between the age group of two to 10 years (42.2%), brown (61.2%) and single (37.1%). The main conduct carried out after sexual violence was blood collection (21.6%); the main aggressors were the parents (20.9%), the main type of sexual violence was rape (68.7%) and the victims were mainly referred to the Guardianship Council (48.2%). Conclusion: The results point to the need to strengthen interventions to expand the social protection network for children and adolescents.
“…Ao abordar o trabalho de crianças e adolescentes, estudos apontaram as perdas de momentos de vida, com alijamento do direito e acesso à educação, menor tempo para estudo e qualificação profissional (Thomé et al, 2010), tendo como consequência piores níveis de saúde (Dall'Agnol et al, 2015;Kassouf et al, 2001;Nishijima et al, 2015), perdas subjetivas pelo comprometimento de momentos importantes para o desenvolvimento, redução da autoestima e autorrealização (Costa et al, 2015) e menor remuneração na fase adulta (Monte, 2008;Souza & Pontili, 2007).…”
Section: Vivências De Trabalho E Os Significados Atribuídos a Eleunclassified
Este estudo de abordagem qualitativa teve como objetivo conhecer, analisar e compreender como a retirada de direitos sociais e trabalhistas interferiu na vida e no trabalho de pessoas com transtornos mentais graves. Foram realizadas entrevistas em profundidade com 11 participantes, oito homens e três mulheres, atendidos(as) em um ambulatório de Psiquiatria de um hospital universitário, com uso de roteiro semiestruturado, e realizou-se análise de conteúdo. Os resultados indicam que a trajetória de trabalho dos(as) participantes iniciou-se na infância e adolescência, de modo que todos exerciam atividades de trabalho quando receberam o diagnóstico. A necessidade de afastamento, as dificuldades relacionadas ao retorno e a retirada de parte das pessoas do mundo do trabalho foram evidenciadas. Em face disso, foram discutidos os prejuízos sociais e trabalhistas após o diagnóstico de transtorno mental relatados pelos participantes. O processo de estigmatização apareceu no ambiente de trabalho, familiar e comunitário e contribuiu para o declínio da carreira e remuneração ou para a saída dos trabalhadores de suas atividades.
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