INTRODUÇÃO: A depressão afeta o estado físico e mental, comprometendo a qualidade de vida e sendo influenciada por fatores biológicos, alimentares e sociais. Globalmente, mais de 300 milhões de pessoas sofrem de depressão, e cerca de 800 mil morrem por suicídio anualmente, sendo a segunda principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos. Deficiências nutricionais, como vitaminas do complexo B, vitamina D, magnésio e ômega-3, estão associadas à depressão e ansiedade. Intervenções dietéticas podem ser uma alternativa econômica e eficaz para prevenir e tratar esses transtornos. METODOLOGIA: Este estudo é uma revisão bibliográfica retrospectiva e explicativa, baseada em publicações dos últimos quinze anos. Foram incluídos artigos em português e inglês que tratassem da relação entre alimentação e transtornos de depressão e ansiedade, excluindo teses, resumos e monografias. A pesquisa foi conduzida no portal da BVS, SCIELO, MEDLINE e Google Acadêmico, utilizando os descritores "Saúde mental", "Alimentação", "Transtorno depressivo" e "Transtorno de ansiedade". Após a busca, os artigos selecionados foram lidos minuciosamente para a coleta de dados. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Depressão e ansiedade são transtornos mentais graves que afetam a função diária e podem ser tratados de forma convencional com psicoterapia e medicamentos. Entretanto, as pesquisas mostram que a nutrição tem um papel importante, pois desempenha um papel crucial na saúde mental, com deficiências em nutrientes como ômega-3, vitaminas do complexo B, e vitamina D associadas a esses transtornos. Dietas ricas nesses nutrientes podem melhorar os sintomas depressivos e ansiosos. A microbiota intestinal também influencia a saúde mental, com estudos mostrando que probióticos podem reduzir a ansiedade e a depressão. CONSIDERAÇÕES FINAIS: As pesquisas mostram que a nutrição impacta significativamente a saúde mental, ajudando na prevenção e tratamento de depressão e ansiedade. Probióticos e suplementos podem ser eficazes, mas são necessários mais estudos clínicos para entender melhor esses efeitos e integrar a nutrição nas práticas clínicas.