“…Nesta linha, alguns estudos pesquisados sobre comportamentos que dificultam o andamento da terapia, seja ele decorrentes de algum diagnóstico psiquiátrico atribuído ao cliente, ou a um padrão de comportamento resistente na interação com o terapeuta, indicam que intervenções interpretativas, que focam a relação terapêutica podem contribuir de modo positivo para o processo de mudança do cliente, além de renegociação do contrato terapêutico, como informações acerca da terapia (Beutler, Moleiro, & Talebi, 2002;Cautilli & Connor, 2000;Hill el al., 2003;Newman, 1994;Safran et al, 2001;Summers & Barber, 2003). Hill et al (2003) Ainda, o terapeuta deveria emitir descrições de consequências em longo prazo a respeito do que pode ocorrer na medida em que o cliente for emitindo outros comportamentos e criar a possibilidade de testá-los dentro da relação terapêutica.…”
Section: Conduzir Comportamentos Que Dificultam O Andamento Da Terapiunclassified
“…Parece, assim, que na medida em que o terapeuta consegue manejar de maneira eficaz os comportamentos do cliente que dificultam o andamento da terapia, sendo considerados comportamentos de resistência ou situações de conflito ou ruptura da aliança terapêutica, e esses comportamentos diminuem no decorrer do processo, isso leva ao sucesso da terapia (Bischoff & Tracey, 1995;Cautilli & Connor, 2000;Golden & Robbins, 1990;Hill et al, 2003;Kivilighan & Shauohnessy, 2000;Patton et al, 1997;Omer, 1997;Safran et al, 2001;Summers & Barber, 2003 Poderíamos entender que nas sessões que provavelmente C3 estava focando nos assuntos relevantes à sua queixa, ela apresentou mais Falta de Diálogo, que para essa cliente é caracterizada principalmente pelos critérios que caracterizam uma fala verborrágica (Oshiro, 2011): (d) -apresentar enorme fluência na fala (não respeita pontuações e fala com velocidade alta, podendo "engolir" sílabas das palavras) -, e (e) possuir falas evasivas, ou seja, com pouco conteúdo/poucas ideias concretas.…”
Section: Supervisora (S): Não Vai Dar Certo Tudo Que Você Faz Provavunclassified
“…A resistência do cliente é um tema de interesse de psicoterapeutas de diferentes abordagens (Bischoff & Tracey, 1995;Cautilli & Connor, 2000;Guilhardi, 2002;Falcone & Azevedo, 2004;Benetti & Cunha, 2008). Guilhardi (2002) concebe a resistência à mudança como uma forma de relação de controle e contracontrole que se observa entre os comportamentos do cliente e as contingências de reforçamento manejadas pelo terapeuta.…”
Section: Introductionunclassified
“…Diante das contingências comportamentais dadas pelo terapeuta, o cliente apresenta comportamentos de fuga-esquiva, de extinção ou de punição dos comportamentos do terapeuta. (p. 134) No entanto, não se encontra um consenso sobre as condições que provocam a resistência do cliente, uma vez que diversos estudos apontam diferentes possíveis causas, como por exemplo, reação a ameaças inerentes à aliança terapêutica (como perda de autonomia pela influência do terapeuta ou renúncia do controle de si durante um período de desequilíbrio), características do cliente ou mau manejo do terapeuta (Bischoff & Tracey, 1995;Cautilli & Connor, 2000;Benetti & Cunha, 2008 Telefonemas entre as sessões com muita frequência, para se lamentar ou pedir ajuda; (5) Atrasos frequentes à sessão; (6) Mudança de assunto quando o terapeuta aborda temas importantes, impedindo a exploração mais profunda dos problemas do paciente; (7) Depreciação do trabalho do terapeuta; (8) Queixas frequentes com relação ao preço da consulta; (9) Bajulações e elogios dirigidos ao terapeuta; (10) Ofertas frequentes de presentes para o terapeuta; (11) Rejeição às intervenções, sob alegação de que não vai adiantar, continuando com as lamentações; (12) Não faz tarefas alegando desculpas injustificadas; (13) Discurso vago nas sessões, falando de coisas tangenciais ao problema real; (14) Depreciação do trabalho do terapeuta por meio de comentários irônicos; (15) Questionamento da competência do terapeuta ou de que este é frio e insensível; e (16) Posição de frequente desacordo com os objetivos e tarefas da terapia.…”
Section: Introductionunclassified
“…É importante reconhecer ainda, que com algumas populações, como aqueles com diagnóstico de transtorno desafiador opositivo, transtorno de conduta, Transtorno de Personalidade Borderline, ou abuso de substâncias, comportamentos resistentes podem aparecer em alta frequência e ter efeitos muito pronunciados em resultados terapêuticos (Cautilli & Connor, 2000).…”
À professora Sonia Meyer que tem sido minha referência profissional desde a graduação. Com suas supervisões nos últimos anos de curso, me apaixonei perdidamente pela Psicologia, quando finalmente me defini como Analista do Comportamento. Após a formatura, foi com o que aprendi com ela que cresci como terapeuta e pesquisadora. Mas além do papel profissional que ela cumpre em minha vida, há o pessoal. Esta pessoa que amo e respeito, não poderia ter sido companheira melhor nesses anos, em que seus conselhos, carinho, apoio e críticas me fizeram crescer também como pessoa. Ela com certeza é um modelo forte a ser seguido, sem jamais tolher a liberdade de quem a segue! À minha mãe que me ensinou todas as prioridades que se deve ter na vida. Me ensinou a ser disciplinada e determinada, sem deixar de ser afetuosa e suave. Sem sombra de dúvidas a pessoa que mais contribuiu para quem eu sou hoje e que vire e mexe acho um pedacinho dela em mim. Te amo muito e os períodos em que não pude estar com você por causa do mestrado me doeram muito. Ao meu pai que de tantas maneiras diferentes e próprias sempre esteve ao meu lado. O pai que não esconde o orgulho que tem dos filhos! Talvez você nem saiba, mas você me acolheu nos momentos em que mais me senti sozinha.À minha irmã Silvana que é minha companheira desde a barriga da mamãe. Pelos papos ao telefone, por me deixar pensar alto enquanto eu escrevia a dissertação e se interessar por como estava progredindo meu trabalho. Por saber aplacar meus momentos de desespero e pânico gerados pelo mestrado e por me ensinar probabilidade condicional! Ao meu irmão Oswaldo por ser um segundo pai, sempre protetor e carinhoso. Por saber tudo e me explicar! Um modelo de que quando se ama o que faz, o trabalho é feito muito bem feito! Às terapeutas que participaram deste estudo e se dispuseram a filmar suas sessões, coisa que nem sempre é agradável e confortável. Vocês foram muito corajosos. E às seus clientes que se dispuseram a dividir comigo momentos tão íntimos para que este trabalho pudesse acontecer.Às professoras Juliana Donadone e Martha Hubner pelas contribuições no exame de qualificação.Às professoras Maria Teresa Araujo Silva e Miriam Garcia-Mijares por me fornecerem à base da minha formação como pesquisadora, por todo apoio e incentivo, e por serem amigas queridas.À Erica Maria Machado Santarém por toda compreensão e ajuda nesses últimos anos. Por me ajudar a crescer como psicóloga e pesquisadora e por confiar em mim quando nem eu mesma confiava.À Alessandra Villas-Boas (Hartmann!!) primeiramente por toda contribuição a este trabalho, por colocar a mão na massa e por me ajudar a planejar os passos que deviam ser seguidos. Em segundo lugar por esses anos de amizade, regados de um companheirismo sem tamanho, pelas lágrimas enxugadas, por acolher minhas explosões e acompanhar minhas gargalhadas! À Ana Torres por ser Ana Torres! Por me mostrar que mesmo quando as diferenças entre duas pessoas existem, a amizade pode coexistir! Obrigada por ser doce e companheira. Por sair correndo para m...
“…Nesta linha, alguns estudos pesquisados sobre comportamentos que dificultam o andamento da terapia, seja ele decorrentes de algum diagnóstico psiquiátrico atribuído ao cliente, ou a um padrão de comportamento resistente na interação com o terapeuta, indicam que intervenções interpretativas, que focam a relação terapêutica podem contribuir de modo positivo para o processo de mudança do cliente, além de renegociação do contrato terapêutico, como informações acerca da terapia (Beutler, Moleiro, & Talebi, 2002;Cautilli & Connor, 2000;Hill el al., 2003;Newman, 1994;Safran et al, 2001;Summers & Barber, 2003). Hill et al (2003) Ainda, o terapeuta deveria emitir descrições de consequências em longo prazo a respeito do que pode ocorrer na medida em que o cliente for emitindo outros comportamentos e criar a possibilidade de testá-los dentro da relação terapêutica.…”
Section: Conduzir Comportamentos Que Dificultam O Andamento Da Terapiunclassified
“…Parece, assim, que na medida em que o terapeuta consegue manejar de maneira eficaz os comportamentos do cliente que dificultam o andamento da terapia, sendo considerados comportamentos de resistência ou situações de conflito ou ruptura da aliança terapêutica, e esses comportamentos diminuem no decorrer do processo, isso leva ao sucesso da terapia (Bischoff & Tracey, 1995;Cautilli & Connor, 2000;Golden & Robbins, 1990;Hill et al, 2003;Kivilighan & Shauohnessy, 2000;Patton et al, 1997;Omer, 1997;Safran et al, 2001;Summers & Barber, 2003 Poderíamos entender que nas sessões que provavelmente C3 estava focando nos assuntos relevantes à sua queixa, ela apresentou mais Falta de Diálogo, que para essa cliente é caracterizada principalmente pelos critérios que caracterizam uma fala verborrágica (Oshiro, 2011): (d) -apresentar enorme fluência na fala (não respeita pontuações e fala com velocidade alta, podendo "engolir" sílabas das palavras) -, e (e) possuir falas evasivas, ou seja, com pouco conteúdo/poucas ideias concretas.…”
Section: Supervisora (S): Não Vai Dar Certo Tudo Que Você Faz Provavunclassified
“…A resistência do cliente é um tema de interesse de psicoterapeutas de diferentes abordagens (Bischoff & Tracey, 1995;Cautilli & Connor, 2000;Guilhardi, 2002;Falcone & Azevedo, 2004;Benetti & Cunha, 2008). Guilhardi (2002) concebe a resistência à mudança como uma forma de relação de controle e contracontrole que se observa entre os comportamentos do cliente e as contingências de reforçamento manejadas pelo terapeuta.…”
Section: Introductionunclassified
“…Diante das contingências comportamentais dadas pelo terapeuta, o cliente apresenta comportamentos de fuga-esquiva, de extinção ou de punição dos comportamentos do terapeuta. (p. 134) No entanto, não se encontra um consenso sobre as condições que provocam a resistência do cliente, uma vez que diversos estudos apontam diferentes possíveis causas, como por exemplo, reação a ameaças inerentes à aliança terapêutica (como perda de autonomia pela influência do terapeuta ou renúncia do controle de si durante um período de desequilíbrio), características do cliente ou mau manejo do terapeuta (Bischoff & Tracey, 1995;Cautilli & Connor, 2000;Benetti & Cunha, 2008 Telefonemas entre as sessões com muita frequência, para se lamentar ou pedir ajuda; (5) Atrasos frequentes à sessão; (6) Mudança de assunto quando o terapeuta aborda temas importantes, impedindo a exploração mais profunda dos problemas do paciente; (7) Depreciação do trabalho do terapeuta; (8) Queixas frequentes com relação ao preço da consulta; (9) Bajulações e elogios dirigidos ao terapeuta; (10) Ofertas frequentes de presentes para o terapeuta; (11) Rejeição às intervenções, sob alegação de que não vai adiantar, continuando com as lamentações; (12) Não faz tarefas alegando desculpas injustificadas; (13) Discurso vago nas sessões, falando de coisas tangenciais ao problema real; (14) Depreciação do trabalho do terapeuta por meio de comentários irônicos; (15) Questionamento da competência do terapeuta ou de que este é frio e insensível; e (16) Posição de frequente desacordo com os objetivos e tarefas da terapia.…”
Section: Introductionunclassified
“…É importante reconhecer ainda, que com algumas populações, como aqueles com diagnóstico de transtorno desafiador opositivo, transtorno de conduta, Transtorno de Personalidade Borderline, ou abuso de substâncias, comportamentos resistentes podem aparecer em alta frequência e ter efeitos muito pronunciados em resultados terapêuticos (Cautilli & Connor, 2000).…”
À professora Sonia Meyer que tem sido minha referência profissional desde a graduação. Com suas supervisões nos últimos anos de curso, me apaixonei perdidamente pela Psicologia, quando finalmente me defini como Analista do Comportamento. Após a formatura, foi com o que aprendi com ela que cresci como terapeuta e pesquisadora. Mas além do papel profissional que ela cumpre em minha vida, há o pessoal. Esta pessoa que amo e respeito, não poderia ter sido companheira melhor nesses anos, em que seus conselhos, carinho, apoio e críticas me fizeram crescer também como pessoa. Ela com certeza é um modelo forte a ser seguido, sem jamais tolher a liberdade de quem a segue! À minha mãe que me ensinou todas as prioridades que se deve ter na vida. Me ensinou a ser disciplinada e determinada, sem deixar de ser afetuosa e suave. Sem sombra de dúvidas a pessoa que mais contribuiu para quem eu sou hoje e que vire e mexe acho um pedacinho dela em mim. Te amo muito e os períodos em que não pude estar com você por causa do mestrado me doeram muito. Ao meu pai que de tantas maneiras diferentes e próprias sempre esteve ao meu lado. O pai que não esconde o orgulho que tem dos filhos! Talvez você nem saiba, mas você me acolheu nos momentos em que mais me senti sozinha.À minha irmã Silvana que é minha companheira desde a barriga da mamãe. Pelos papos ao telefone, por me deixar pensar alto enquanto eu escrevia a dissertação e se interessar por como estava progredindo meu trabalho. Por saber aplacar meus momentos de desespero e pânico gerados pelo mestrado e por me ensinar probabilidade condicional! Ao meu irmão Oswaldo por ser um segundo pai, sempre protetor e carinhoso. Por saber tudo e me explicar! Um modelo de que quando se ama o que faz, o trabalho é feito muito bem feito! Às terapeutas que participaram deste estudo e se dispuseram a filmar suas sessões, coisa que nem sempre é agradável e confortável. Vocês foram muito corajosos. E às seus clientes que se dispuseram a dividir comigo momentos tão íntimos para que este trabalho pudesse acontecer.Às professoras Juliana Donadone e Martha Hubner pelas contribuições no exame de qualificação.Às professoras Maria Teresa Araujo Silva e Miriam Garcia-Mijares por me fornecerem à base da minha formação como pesquisadora, por todo apoio e incentivo, e por serem amigas queridas.À Erica Maria Machado Santarém por toda compreensão e ajuda nesses últimos anos. Por me ajudar a crescer como psicóloga e pesquisadora e por confiar em mim quando nem eu mesma confiava.À Alessandra Villas-Boas (Hartmann!!) primeiramente por toda contribuição a este trabalho, por colocar a mão na massa e por me ajudar a planejar os passos que deviam ser seguidos. Em segundo lugar por esses anos de amizade, regados de um companheirismo sem tamanho, pelas lágrimas enxugadas, por acolher minhas explosões e acompanhar minhas gargalhadas! À Ana Torres por ser Ana Torres! Por me mostrar que mesmo quando as diferenças entre duas pessoas existem, a amizade pode coexistir! Obrigada por ser doce e companheira. Por sair correndo para m...
This article is a part of the on-going series of operational, management and consulting issues that appear in developing and running a behavioral health rehabilitation (wrap-around) program. It is recommended that readers begin this series with reading the first article in the first issue of the behavior analyst today (e.g., and work through all of the articles. These articles draw on an organizational behavior management perspective to structure what many have come to see as unstructured at best. Services rendered in the child's home, school and community. Since the first article, we have set out to cover three major objectives: keeping costs low , scheduling in an efficient manner , and enhancing performance of the key players (Cautilli & Santilli-Connor, 2000;Hancock, Cautilli, Clarke, & Rosenwasser, 2000;Thomas & Cautilli, 2000). These objectives often lead to trade-offs between components. For example, the cost of a new supervisor is often a trade-off against the increased performance to the teams under the supervisor's care. It becomes important to recognize that tradeoffs in training, education of key personnel, and a process of developing a continuum of care through expertise and specialization instead of simply developing new programs to provide a continuum of care will ultimately prove more efficacious. Additionally "forms" compliance should never replace sound clinical decision-making. Also, the way that BHRP programs build partnerships is important to the smooth functioning of such programs. This paper discusses these issues while examining the direction that BHRP's should not but unfortunately seem to have taken.
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