Assistência dos profissionais de saúde em situação de perda gestacional: revisão integrativa

Ferreira, Ravena de Sousa Alencar; Silva, Mariana Kelly Sousa da; Jorge, Herla Maria Furtado; Pereira, Lívia Carvalho; Rocha, Girzia Sammya Tajra

doi:10.5935/1415-2762-20210057

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“…A importância de a mãe conhecer seu filho, tocá-lo, auxiliará no processo de elaboração da perda e enfrentamento da realidade durante o processo do luto. 14,16 O manejo durante a assistência a um óbito fetal, a uma família enlutada, é desafiador para os profissionais da saúde, que sentem a falta da abordagem dessa temática durante a formação. Saber como deverá comunicar a perda, respeitar e acolher os familiares são atributos essenciais, a fim de proporcionar um cuidado humanizado a estas famílias.…”

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Experiência de enfermeiras obstetras no apoio às mulheres diante da morte fetal

Almeida Salgado,

do Nascimento Paixão,

Lins de França Pereira

et al. 2023

Amazônia Science and Health

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Experiência de enfermeiras obstetras no apoio às mulheres diante da morte fetal Experience of obstetricnurses in supporting women in the face of fetal death RESUMONo contexto hospitalar, os profissionais de enfermagem são aqueles que estão constantemente prestando os cuidados às mulheres que enfrentam o luto, porém nem sempre estes profissionais estão preparados para fornecer o devido suporte e/ou sabem lidar com a situação de morte fetal. Este estudo buscou desvelar a experiência de enfermeiras obstétricas no apoio às mulheres diante do diagnóstico de óbito fetal. Tratase de um estudo exploratório e descritivo de abordagem qualitativa em um hospital de referência materno-infantil com 11 enfermeiras obstetras. Foi usada a entrevista semiestruturada para a coleta dos dados, os quais foram organizados e analisados utilizando o método de Análise de Conteúdo do Tipo Temática. A partir da análise emergiram três categorias: dificuldade em lidar com a morte fetal; lacuna na formação sobre cuidados paliativos perinatais; comunicação compassiva diante do óbito fetal. Conclui-se que a experiência de enfermeiras obstétricas é transpassada por sobrecarga emocional que envolve o despreparo profissional em lidar com a perda e com as demandas da família enlutada, lacuna na formação das profissionais para lidar com temas delicados como o luto e morte, além de fatores dificultadores na assistência. Essas questões demonstram a necessidade de um olhar mais atento para o profissional que cuida.

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