Assistência às famílias de crianças com Transtornos do Espectro Autista: percepções da equipe multiprofissional

Abstract

Resumo Objetivo: sintetizar o cuidado prestado por profissionais de saúde, nos diferentes níveis de atenção, às famílias de crianças com Transtornos do Espectro Autista. Método: estudo qualitativo, baseado no referencial teórico filosófico do Cuidado Centrado na Família, desenvolvido com 22 profissionais de três equipes multidisciplinares de serviços da Rede de Atenção à Saúde de um município do estado de Mato Grosso do Sul, Brasil. Os dados foram coletados por meio de dois grupos focais com cada equipe, organizados com apoio do software Atlas.ti 8 Qualitative Data Analysis e submetidos à Análise Temática de Conteúdo. Resultados: as descobertas mostram ações centradas em situações pontuais, principalmente nas demandas e necessidades advindas do cuidado da criança e de seu comportamento atípico. Fatores influenciadores para o cuidado à família, como a sobrecarga de trabalho e a pouca experiência profissional, evidenciam a fragilidade da assistência multiprofissional e a invisibilidade da família enquanto unidade de cuidado. Conclusão: destaca-se a necessidade de rever o funcionamento e modo como a rede para o cuidado multiprofissional da criança e sua família está organizada. Recomenda-se a oferta de ações de educação permanente que contribuam com a qualificação das equipes multiprofissionais no cuidado às famílias de crianças no espectro do autismo.

Demandas De Cuidado Nutricional De Crianças Com Transtorno Do Espectro Autista Em Uma Região De Acesso Remoto

“…No entanto, a implementação bem-sucedida dessas atividades requer o engajamento ativo da comunidade, incluindo pais e educadores, como destacado por Bonfim et al 2 . O apoio dos pais é particularmente crucial para a continuidade das práticas nutricionais em casa e para a adoção de hábitos alimentares saudáveis pelas crianças.…”

O Olhar Do Enfermeiro No Diagnóstico De Criança Com O Espectro Autista

“…No entanto, esses serviços de saúde juntamente com o apoio social, quando são alinhados de forma coerente, facilitaram nos cuidados diários do paciente que convive com TEA e os seus familiares impactando na qualidade de vida destes, associados aos serviços educacionais e de lazer. De tal modo, contar com profissionais qualificados que possa identificar as necessidades de crianças/adolescentes/adultos com TEA, bem como de seus responsáveis /cuidadores (Bonfim, et al, 2020).…”