Assessing the role of light availability in the regeneration of Araucaria angustifolia (Araucariaceae)

Abstract

The role of Brazilian pine (Araucaria angustifolia) in the process of forest succession is a topic of increasing controversy. While some authors consider the species to be pioneer, others consider it to be a climax species in relict temperate forests. We designed a field experiment to assess the role of light availability on the regeneration of A. angustifolia. The following three forests, with contrasting patterns of the species regeneration, were selected at a National Forest in southern Brazil: a Pinus plantation, an Araucaria plantation and a native araucarian forest. We analysed the population structure of Brazilian pine, the vegetation architecture, the light regime experienced by seedlings and the height growth of seedlings and sprouts. Brazilian pine colonisation and regeneration were observed in the Pinus and Araucaria plantations, respectively. No seedlings were found in the native forest. The greatest foliage area index and canopy cover were found in the native forest and the smallest in the Pinus plantation. In spite of the architectural differences, the native forest and the Araucaria plantation had similar light conditions and they both had lower levels of irradiances than the Pinus plantation. Seedlings and sprouts of Brazilian pine were found to occupy spots in the Araucaria plantation with canopy cover greater than the average forest conditions. Considering the similarity of understorey light conditions between the Araucaria plantation and the native forest (where no regeneration was taking place), we concluded that light availability was not limiting the regeneration of the species. Tolerance to shading and other aspects of the species indicate that Brazilian pine is not strictly heliophyllous and pioneer and is able to be established in the forest understorey.

Estrutura demográfica e padrão espacial de uma população natural de Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze (araucariaceae), na Reserva Genética Florestal de Caçador, Estado de Santa Catarina

“…Na araucária, a disponibilidade de sementes para a regeneração pode ser afetada pela coleta feita pelo homem, como mencionado por Souza (2007) (2) mesmo com grande disponibilidade de sementes no solo e, principalmente, pelo fato de a sua oferta estar concentrada num período de escassez de frutos de outras espécies (PAISE e VIEIRA, 2005) e, assim, ser considerada como importante alimento para a fauna (MELLO-FILHO et al, 1981), a predação de sementes provavelmente influencia a regeneração, como apontado por Muller e Macedo (1980), Mello-Filho et al (1981), Sanquetta (1999) e Duarte et al (2002). A procura das sementes pela fauna ainda faz que plântulas sejam arrancadas (MELLO-FILHO et al, 1981;SANQUETTA et al, 2005), reduzindo-se a quantidade de indivíduos da regeneração.…”

“…Estudos fisiológicos indicaram tolerância a sombreamento nos primeiros estágios de desenvolvimento (INOUE et al, 1978;DUARTE e DILLENBURG, 2000;FRANCO e DILLENBURG, 2007). Segundo Duarte et al (2002), plantas de araucária são hábeis a colonizar novas áreas, bem como regenerar sob floresta desenvolvida de acordo com a plasticidade à radiação fotossinteticamente ativa. No entanto, é conhecido que A. angustifolia necessita de luz ou desenvolve-se melhor em sua presença (REITZ e KLEIN, 1966;BACKES, 2001).…”

“…Por se tratar de espécie com sementes recalcitrantes, a estratégia de regeneração da A. angustifolia é através da formação do banco de plântulas, como indicado por Duarte et al (2002). Dessa maneira, seria esperado grande número de indivíduos na classe da regeneração.…”

“…competição intra e interespecífica) (DALE, 1999). Para a A. angustifolia, como fator morfológico, a existência de propagação vegetativa é citada algumas vezes que, após a queda ou corte de uma planta, brotações surgem e podem ocupar o lugar da árvore (LINDMAN, 1974;DUARTE et al, 2002). Propagação vegetativa via raízes e outros fatores morfológicos, formando um padrão espacial, não são relatados.…”

“…Enquanto em algumas espécies do gênero, a regeneração mostra-se suficiente para manter a estrutura demográfica, como a Araucaria cunninghamii Aiton ex D. Don e Araucaria hunsteinii K. Schum (HAVEL, 1971;GRAY, 1975;), para outras a regeneração aparenta não ser suficiente, como a A. angustifolia (REITZ e KLEIN, 1966) e Araucaria araucana (Molina) C. Koch (VEBLEN, 1982). Para A. angustifólia, vários trabalhos sugerem baixa capacidade de regeneração sob floresta desenvolvida (CALDATO et al, 1996;BACKES, 2001;NEGRELLE e LEUCHTENBERGER, 2001;DUARTE e DILLENBURG, 2000;DUARTE et al, 2002;NARVAES et al, 2005), embora essa espécie apresente comportamento distinto para quantidade de indivíduos regenerantes em função de locais (PUCHALSKY et al, 2006), o que sugere a dependência do ambiente para regeneração.…”