“…Enquanto que no primeiro período os solos se encontraram mais saturados, em função da ocorrência de significativos eventos de chuva nos 15 dias anteriores à realização das coletas, com precipitação acumulada de 177 mm, o segundo período de amostragem foi realizado após 10 dias sem chuvas intensas, o que provavelmente corroborou para os diferentes regimes de vazões e configurações dos hidrogramas unitários isolados (Figura 2), especialmente quando observado seus períodos de recesso, que apresentaram suas definições após 10 e 7 horas, respectivamente, mesmo com classes de precipitação semelhantes. De acordo com Vendramini (2009), o tipo predominante de escoamento observado para os dois eventos chuvosos estudados na microbacia de drenagem, e verificado mediante a aplicação da metodologia de filtros numéricos auto-recursivos de 1ª ordem (Hino e Hasebe, 1984), foi subterrâneo, com cerca de 66 e 69%, respectivamente, para as amostragens antes e depois do corte, enquanto que o superficial foi de 34 e 31%. É importante ressaltar, porém, que a metodologia utilizada para verificar tais escoamentos levou em consideração o método de dois reservatórios, superficial e subterrâneo, considerando este último como sendo a somatória das contribuições subsuperficial e subterrânea.…”