A doença celíaca é uma alteração comum, estando relacionada com o glúten, temos sintomas variados. Dessa forma, recomenda-se que os pacientes celíacos mantenham uma dieta restrita em alimentos que contenham glúten, como trigo, centeio e cevada. Nota-se que muitos pacientes utilizam da dieta livre de glúten sem acompanhamento profissional, tornando-se susceptíveis ao desenvolvimento de certas deficiências, a exemplo de hipovitaminose B, D, cálcio, ferro e ácido fólico. Logo, alimentos alternativos que possam contribuir para redução dos aspectos inflamatórios associados à doença celíaca vêm sendo propostos. O objetivo deste estudo, consequentemente, foi realizar uma revisão narrativa abrangendo a epidemiologia da doença celíaca no Brasil e no mundo, bem como a utilização da cúrcuma como tratamento pertinente em razão do combate e amenização dos sintomas inflamatórios ocasionados pela doença celíaca. Foram utilizadas bases de dados “PubMed” e “Google Acadêmico”, selecionando artigos publicados no idioma preferencialmente em inglês, entre os anos de 2008 e 2022, com os descritores: “antioxidant; turmeric”; “celiac disease”; “microbiota” e “intestinal inflammation diseases”. Foram identificados inicialmente 108 artigos, com aumento crescente de publicação entre os anos de 2015 e 2022 e, após uma leitura criteriosa, foram selecionados 13 trabalhos. Infere-se, com base na literatura apresentada, que o desenvolvimento de alternativas terapêuticas como a cúrcuma, para auxiliar no tratamento da doença celíaca, ainda é incipiente, havendo necessidade de mais estudos, a curto e a longo prazo, sobre os efeitos desses produtos nos processos inflamatórios ocasionados pela ingestão de glúten pelos pacientes celíacos.