Aspectos da morfologia nominal Waimiri Atroari

Abstract

O artigo propõe-se descrever e analisar alguns aspectos da morfologia nominal concentrando-se em algumas questões referente ao léxico do corpo humano em Waimiri Atroari, observando como em outros objetos do mundo são utilizados traços equivalentes de partes do corpo. O Waimiri Atroari é uma língua falada por cerca de 2.013 indígenas que habitam o norte do estado do Amazonas e sul de Roraima, Brasil. Nesta língua, nomes recebem afixos flexionais para indicar posse e afixos derivacionais como o verbalizador –ta, o absentivo –my, o devaluativo –eme e valuativo –e’me. Os nomes nesta língua não flexionam para gênero, número ou grau. O artigo está organizado da seguinte forma – a primeira parte apresenta uma descrição sucinta da morfologia nominal e a segunda apresenta uma discussão preliminar sobre o léxico do corpo humano.

Potencial Terapêutico de Norantea (Marcgraviaceae): uma Revisão

“…A outra espécie avaliada foi a Norantea guianensis, utilizada por etnias indígenas e comunidades tradicionais na Amazônia, que fornecem dados sobre a aplicação para o tratamento de dores de cabeça e de dente, picadas de insetos, diarreia e vômito, feridas ulcerosas, sífilis e febre (FOSBERG;SCHULTES;RAFFAUF, 1991;CARDENAS, 2002;FIASCHI, 2005;FERNÁNDEZ et al, 2009;LÁREZ;PRADA;LÁREZ, 2011;BRUNO, 2018;SOUSA et al, 2020). Entretanto, os estudos que relatem o potencial terapêutico e a relação com os constituintes químicos, exceto para os flavonoides, são escassos, indicando o potencial de uso da espécie, que apresenta compostos fenólicos avaliados em extrato aquoso e etanólico, em quantidades e intensidade mediana, sendo a presença de terpenos, saponinas, taninos, alcaloides e compostos fenólicos comuns na família (SALEH;TOWERS, 1974;MORBECK DE OLIVEIRA et al, 2021).…”

“…Entre os seis gêneros, as espécies de Souroubea, Schwartzia, Marcgraviastrum, Ruyschia, Sarcopera e Norantea, e em especial, Souroubea sympellata Gigli e Souroubea gilgii V. A. Richt, são citadas por possuírem efeito ansiolítico atribuído ao ácido betulínico e derivados, constituintes que vêm sendo usados para prevenir ou tratar a ansiedade, testados com êxito em ensaio clínico para o tratamento da ansiedade em pacientes no Canadá (PUNIANI et al, 2015) Algumas espécies de Marcgraviaceae são cultivadas para fins ornamentais, enquanto outras, dos gêneros Marcgravia, Norantea, Sarcopera e Souroubea, são usadas por diversas etnias da América Central e do Sul, para o tratamento de dores de cabeça e de dente, picadas de insetos, diarreia e para cicatrizar as feridas oriundas da sífilis (DRESSLER, 2004;BRUNO, 2018;SOUSA et al, 2020). As espécies são consideradas raras e pouco estudadas, em relação ao seu uso farmacológico e terapêutico (PUNIANI et al, 2015).…”