Aspectos biológicos de Sternechus subsignatus em soja no sistema plantio direto

Abstract

Aspectos biológicos de Sternechus subsignatus Boheman (Coleoptera: Curculionidae) foram investigados em lavouras comerciais de soja (Glycine max L.) que adotam o plantio direto, no município de Cruz Alta (RS), durante o período de novembro de 1989 a dezembro de 1991. O inseto mostrou-se univoltino, com uma única geração por ano, desenvolvendo-se em épocas bem definidas: adultos nas plantas de dezembro a março, ovos e larvas nas plantas de dezembro a abril, larvas no solo de fevereiro a novembro e pupas e adultos no solo de setembro a dezembro. O estágio larval, no solo, foi o mais longo do ciclo biológico do inseto. A longevidade de adultos nas plantas foi de 112,5 e 62,9 dias para fêmeas e machos, respectivamente. O número de ovos por fêmea foi de 158,4 e a sua viabilidade foi de 89,9%.

Survival Analysis and Actuarial Parameters ofSternechus subsignatus(Coleoptera: Curculionidae) Adults

“…Our results showed that sex had a significant effect on weevil longevity, with females living significantly longer than males. This longevity difference was also observed by Hoffmann-Campo et al (1991), Lorini et al (1997), andSilva (1999) in Brazil, though with some differences in survival days in each case. These authors found that longevity under laboratory conditions for females and males was 118.7 and 69.4 d, 119 and 109 d, and 112.5 and 62.9 d, respectively.…”

“…Mean life expectancy data are essential for determining the average lifetime of insects in the field, as well as for deciding on the appropriate time for pest control. The long life span and high survival rates of S. subsignatus adults recorded in this study, plus the high fecundity of females (Hoffmann-Campo et al 1991, Lorini et al 1997, Silva 1999, the relatively low or null impact of natural enemies (Lorini et al 1990), and the high survival level of hibernating stages under the ground (Socı ´as 2012) constitute a complex scenario where controlling this pest becomes difficult. Adults are the only developmental stage susceptible to control by a combination of cultural and chemical practices, in contrast to eggs and active larvae (which are endophytic), and hibernating larvae and pupae (which are buried under the ground) (Socı ´as 2012).…”

“…As a consequence, the population either does not complete larval stage or evolves into adults with a lower body mass, possibly on account of their lower rate of nutrient assimilation and their higher energy consumption (Silva 1999). Based on what Silva (1998Silva ( , 1999 argues, we may infer that the significantly shorter adult longevities observed in some soybean seasons might be attributed to variability in host plant quality or quantity. For S. subsignatus, whose individuals emerge in the same season (summer) over a period of 60-90 d (Socı ´as et al 2011), it is reasonable to expect that there should be no differences in the mean longevities of individuals that emerged in different fortnights.…”

“…Previous studies on S. subsignatus (Hoffmann-Campo et al 1991, Lorini et al 1997, Silva 1999 showed that female and male adults can live up to 112 to 119 d and 62 to 109 d, respectively. Moreover, these authors observed that although females had a high fecundity, they were able to lay few (1.73) eggs daily (Hoffmann-Campo et al 1999).…”

Diferenças entre espécies de besouros do gênero Gonipterus (Coleoptera: Curculionidae) de diferentes estados do Brasil

“…O comprimento de larvas maduras de G. platensis pode ser pouco mais de 10 mm de comprimento, semelhante aos de Naupactus cervinus Boheman e Lixus strangulatus Faust (Coleoptera: Curculionidae) (Gosik & Wanat 2014;Rodriguero et al, 2014). Larvas ápodas é característica comum de besouros da família Curculionidae como Chalcodermus bicolor Fiedler e Sternechus subsignatus Boheman (Coleoptera: Curculionidae), pragas do eucalipto e de soja, respectivamente (Silva, 1999;Souza et al, 2011). Dentro da tribo Gonipterini, a mesma de G. platensis, Oxyops vitiosa Pascoe (Coleoptera: Curculionidae), também possui larvas ápodas, com cabeça retrátil, porém estas podem ser maiores, chegando até 14 mm comprimento, podendo ser distinguidas pela coloração, que é verde-escura ou preta em O. vitiosa (Balciunas et al, 1994;Purcell & Balciunas, 1994).…”