Ascetic tropics: Franciscans, missionary knowledge and visions of Empire in the Portuguese Atlantic at the turn of the eighteenth century

De pinha à fruta do conde: uma análise das múltiplas nobrezas do ultramar a partir da obra alegórica Frutas do Brasil. Pernambuco, início do século XVIII

“…Podemos buscar compreender a pluralidade de nobrezas do ultramar, em especial da de Pernambuco do início do século XVIII, por meio da análise da obra Frutas do Brasil do frei Antônio O alto custo da impressão levava os autores a buscarem financiamento particular para suas obras. Para FedericoPalomo (2016) o financiamento de obras religiosas era motivado não somente pela fé, mas, também pela promoção social viabilizada. Assim, destacaram-se dois financiadores da obra Frutas do Brasil: Francisco de Sousa e Simão Ribeiro Ribas.…”

“…No ano de 1689, ingressou na ordem dos franciscanos descalços, em Olinda, Pernambuco, onde faleceu em 1704. Rosário vivenciou a sociedade açucareira de Pernambuco por quinze anos, sendo, portanto, seus escritos uma fonte rica sobre a composição social daquela época (Cf : Palomo, 2016)Palomo (2016), Frutas do Brasil é uma coleção de sermões baseados na alegoria de frutas do Novo Mundo, os quais seriam metáforas do ideal de monarquia e da sociedade cristã.…”

“…Rosário vivenciou a sociedade açucareira de Pernambuco por quinze anos, sendo, portanto, seus escritos uma fonte rica sobre a composição social daquela época (Cf : Palomo, 2016)Palomo (2016), Frutas do Brasil é uma coleção de sermões baseados na alegoria de frutas do Novo Mundo, os quais seriam metáforas do ideal de monarquia e da sociedade cristã. A dita obra pertence à um gênero literário político-alegórico, também comum no espaço ibérico e na América hispânica, marcada ainda pelo estilo barroco.…”