2022
DOI: 10.14393/dl51-v16n3a2022-4
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

ascensão da Língua Portuguesa em São Tomé e Príncipe

Abstract: Este artigo discute a ascensão do português em São Tomé e Príncipe. Com base em processos históricos de interação social nos períodos colonial e pós-colonial, observou-se a difusão da língua portuguesa em detrimento das línguas locais, ainda que o input em português fosse, inicialmente, limitado. Em decorrência de pressões assimilatórias, reforçadas ao longo dos séculos XIX e XX, a população não portuguesa favoreceu o uso e a transmissão intergeracional do português, comportamento validado pelas elites locais.… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...

Citation Types

0
0
0

Year Published

2023
2023
2023
2023

Publication Types

Select...
1

Relationship

0
1

Authors

Journals

citations
Cited by 1 publication
(1 citation statement)
references
References 3 publications
0
0
0
Order By: Relevance
“…Em STP, foco deste artigo, o português apresenta força legal na medida em que é a única língua oficial do país, e, em razão disso, é instituída em todos os âmbitos oficiais. Todavia, para além desse fato, o idioma é, também, a língua materna e de uso universal em todo o território santomense e, mesmo assim, as variedades locais de português não desfrutam do mesmo estatuto que as variedades de Portugal, sobretudo que a norma lisboeta, quer nos domínios do arquipélago, quer fora deles (Santiago e Agostinho, 2020;Araujo, 2020;Bandeira, 2022). Dessa forma, mesmo respondendo aos requisitos levantados por Bagno (2017) Como consequência disso, o ensino formal contribuiu (e contribui), ativamente, com a perpetuação de ideologias linguísticas que atribuem valores negativos a línguas e a padrões linguísticos que destoam de um ideal lisboeta e, consequentemente a isso, europeu, fato que a autora atrela à herança colonial do arquipélago.…”
unclassified
“…Em STP, foco deste artigo, o português apresenta força legal na medida em que é a única língua oficial do país, e, em razão disso, é instituída em todos os âmbitos oficiais. Todavia, para além desse fato, o idioma é, também, a língua materna e de uso universal em todo o território santomense e, mesmo assim, as variedades locais de português não desfrutam do mesmo estatuto que as variedades de Portugal, sobretudo que a norma lisboeta, quer nos domínios do arquipélago, quer fora deles (Santiago e Agostinho, 2020;Araujo, 2020;Bandeira, 2022). Dessa forma, mesmo respondendo aos requisitos levantados por Bagno (2017) Como consequência disso, o ensino formal contribuiu (e contribui), ativamente, com a perpetuação de ideologias linguísticas que atribuem valores negativos a línguas e a padrões linguísticos que destoam de um ideal lisboeta e, consequentemente a isso, europeu, fato que a autora atrela à herança colonial do arquipélago.…”
unclassified