Às vésperas da abolição um estudo sobre a estrutura da posse de escravos em São Cristóvão (RJ), 1870

Motta, José Flávio; Nozoe, Nelson Hideiki; Costa, Iraci del Nero da

doi:10.1590/s0101-41612004000100006

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“…The documentary funds of this parish have been the object of numerous studies. See, for example, , Vidal Luna & Costa (1981) or Motta & Costa (1992). More recently, Kátia M. Nunes Campos (2011) has published a demographic study of the period between the second half of the 18 th century and the first years of the 19 th century, which is based on the records of this parish and the crisscrossing of those records with other documents found in other collections.…”

Section: Notesmentioning

confidence: 99%

Population and Slavery in Vila Rica de Ouro Preto (1712-1770)

Corona Pérez

2023

Cult. Hist. Digit. J.

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The discovery of gold at the end of the 17th century and of diamonds during the 1730s in central-southern Brazil caused profound dislocation in the slave trades, turning the Minas Gerais region into an unprecedented pole of attraction for migrant and slave labor. In this work, we perform a sociodemographic analysis of the slave population in Vila Rica de Ouro Preto, the capital of the captaincy of Minas Gerais, in a period ranging from 1712 to 1770. For this purpose, and based on previous literature, we use the data series gathered from the two parishes that made up the urban geography of the region, as well as the notarial records preserved at the Arquivo Histórico do Museu da Inconfidência - Casa do Pilar. The reconstruction of families and the study of the relationship between the sociodemographic data of the slave contingent and those of the rest of the population, the processes of manumission, and the evolution of the slave import market have allowed us to prove the dependence of the slave population on slave trade.

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Section: Notesmentioning

confidence: 99%

Population and Slavery in Vila Rica de Ouro Preto (1712-1770)

Corona Pérez

2023

Cult. Hist. Digit. J.

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“…A esmagadora maioria dos escravos referidos no recenseamento estava envolvida na labuta urbana, o que implica alguns cuidados. As discussões sobre a estrutura de posse de escravos apontam normalmente para o rendimento dessa análise como uma aproximação à estrutura dos patrimônios, à distribuição da riqueza e à hierarquia social vigente entre os proprietários, o que se faz observando não só as características dos escravistas, mas também aquelas dos escravos em cada um dos estratos formados pelo tamanho da posse (SCHWARTZ, 1988, p. 374;MOTTA;NOZOE;COSTA, 2004). No caso dessas cidades incrustadas em sociedades rurais, caso da borda atlântica da América Espanhola, muitíssimos dos escravos analisados não estavam envolvidos nas atividades que constituíam o motor dos processos centrais de crescimento e acumulação.…”

Section: Introductionunclassified

Notas sobre desigualdade e posse de escravos em Buenos Aires (1778)

Lima¹

2018

ANPHLAC

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Este artigo, baseado no recenseamento realizado em 1778 na cidade de Buenos Aires, aborda a estrutura de posse de escravos na cidade. Já se manifestavam altas taxas de crescimento econômico na urbe e na campanha circundante, mas o fim dos anos 1770 foi marcado por algumas dificuldades derivadas da guerra de Independência das colônias continentais inglesas da América do Norte e elas, embora não tenham sido sérias, afetaram em alguma medida a posse de escravos. Após uma breve comparação com o caso do Rio de Janeiro, a alta concentração da posse de escravos é relacionada à distribuição por gêneros dos cativos portenhos e aos tipos de domicílio, segundo vários critérios, chefiados pelos proprietários escravistas. O artigo também trata de temas relacionados à família escrava e à mestiçagem, com resultados articulados à preservação da natureza profundamente desigual da organização social e à centralidade do avanço rural que circundava a cidade.

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“…Em relação a São Cristóvão, José Flavio Motta et al (2004) fornece dados importantes a respeito dos padrões de escravaria na freguesia de São Cristóvão, em 1870. Para os autores, os percentuais de posse de escravos nesta localidade estavam muito próximos aos das demais freguesias do município.…”

unclassified

“…Francisco fazia parte do grupo de 7 franceses residentes em São Cristóvão e possuidores de escravos. De acordo com Motta et al, (2004), em São Cristóvão havia 397 escravistas, sendo 36,5% deles estrangeiros. Desses, 129 eram portugueses, 7 franceses, 6 espanhóis, 2 italianos, 2 ingleses, 1 prussiano e outro, holandês.…”

unclassified

Trabalho e Moradia em São Cristóvão: o cotidiano dos escravos da Freguesia Imperial, em 1870

Abrantes¹

2012

Oficial: Ci. Huma e Soc em Rev.

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Trabalho e Moradia em São Cristóvão: o cotidiano dos escravos da Freguesia Imperial, em 1870 Gustavo Dantas Abrantes 1 RESUMO ABRANTES, G. D. Trabalho e moradia em São Cristóvão: o cotidiano dos escravos da Freguesia Imperial, em 1870. O objetivo desse artigo é estudar a relação entre as moradias e as ocupações de escravos residentes na Corte Imperial do Rio de Janeiro, em especial na freguesia de São Cristóvão, no ano de 1870. Escolhemos as profissões em que nitidamente era preciso sair da casa senhorial para execução da atividade, tais como a de quitandeiro e jornaleiro. O intuito foi o de apontar para um aspecto importante e ainda pouco explorado pela historiografia, qual seja, as diferentes experiências de trabalho dos escravos encontrando-se em um mesmo espaço de moradia. O intuito é apontar questionamentos acerca da relação entre trabalho escravo, moradia e o "viver sobre si" do cativo. Para isso, utilizamos como principal base documental o recenseamento ocorrido nesse ano de 1870, cujos dados específicos para São Cristóvão podem, hoje, ser encontrados no arquivo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse censo foi o resultado do experimento do governo Imperial para contabilizar a população, o que foi feito, em todo o Brasil, dois anos mais tarde.

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Às vésperas da abolição um estudo sobre a estrutura da posse de escravos em São Cristóvão (RJ), 1870

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Population and Slavery in Vila Rica de Ouro Preto (1712-1770)

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Notas sobre desigualdade e posse de escravos em Buenos Aires (1778)

Trabalho e Moradia em São Cristóvão: o cotidiano dos escravos da Freguesia Imperial, em 1870

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