2008
DOI: 10.5216/sig.v18i1.3720
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As Tempestades De Shakespeare E De Peter Greenaway: Construção E Desconstrução Intersemióticas

Abstract: O texto literário foi constantemente dinamizado, no século XX, por novas tecnologias midiáticas. Destaca-se, nessas relações intersemióticas, o diálogo entre literatura e cinema. Se, por sua vez, a literatura auxiliou o cinema a estabelecer-se como arte, este dinamizou, enriqueceu e divulgou a escrita artística. Sob essa perspectiva, este artigo trata do diálogo que a arte contemporânea trava com obras clássicas da literatura universal… Show more

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“…A dualidade que se tornou mais relevante para a pesquisa é a que o próprio Shakespeare parece deixar em evidência entre o criador e a criatura. Sob este ponto de vista, a Tempestade é a representação das perturbações anímicas como proposto porSantana (2006), porém, muitos são os autores que identificam a personagem de Próspero como um alterego de Shakespeare e nesta linha o ato da personagem quebrar o seu cajado e acabar com seus poderes mágicos teria uma relação direta com o fato de o dramaturgo estar deixando a profissão na qual tinha o poder de encantar a platéia, já que o texto é considerado a última peça de Shakespeare. O pouco que se sabe da vida de Shakespeare é que ele era um homem do interior, filho de um comerciante, o que significa que apesar de não ser um joão-ninguém, como o chamou seu conterrâneo e também dramaturgo Ben Jonson, ele tampouco era um homem da nobreza.…”
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“…A dualidade que se tornou mais relevante para a pesquisa é a que o próprio Shakespeare parece deixar em evidência entre o criador e a criatura. Sob este ponto de vista, a Tempestade é a representação das perturbações anímicas como proposto porSantana (2006), porém, muitos são os autores que identificam a personagem de Próspero como um alterego de Shakespeare e nesta linha o ato da personagem quebrar o seu cajado e acabar com seus poderes mágicos teria uma relação direta com o fato de o dramaturgo estar deixando a profissão na qual tinha o poder de encantar a platéia, já que o texto é considerado a última peça de Shakespeare. O pouco que se sabe da vida de Shakespeare é que ele era um homem do interior, filho de um comerciante, o que significa que apesar de não ser um joão-ninguém, como o chamou seu conterrâneo e também dramaturgo Ben Jonson, ele tampouco era um homem da nobreza.…”
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