Os estudos sobre a dinâmica administrativa do Império colonial português têm destacado, recentemente, a temática das trajetórias administrativas de agentes destinados ao governo das conquistas ultramarinas.2 Algumas abordagens tratam dos conflitos que envolveram os representantes da Coroa, governadores-gerais, vice-reis ou governadores de capitania e as demais instâncias da administração colonial, ou mesmo da relação entre os ditos representantes da autoridade real no ultramar e os seus interlocutores em Lisboa.São igualmente importantes para a configuração das trajetórias administrativas os estudos sobre os recrutamentos dos agentes, que observam as suas origens sociais, sendo a condição mais ou menos nobre um critério que se verifica na hierarquização dos cargos da governança ultramarina. Um fator importante a ser considerado no recrutamento dos indivíduos era a experiência militar, ou aquela adquirida anteriormente no desempenho de outras