As reformas dos sistemas de saúde da América Latina: influências neoliberais e desafios aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Abstract

Resumo Analisam-se as características das reformas dos sistemas de saúde de países da América Latina e Caribe (ALC), a evolução dos gastos públicos e dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Discutem-se as influências neoliberais nas reformas e as possíveis consequências para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que os sucederam. Estudo comparado de países selecionados. Dados extraídos das plataformas CEPALStat, Global Health Observatory e MDG Indicators e de relatórios Health in the Americas disponíveis no Repositorio Institucional para Compartir Información da Organização Panamericana de Saúde. Revisão não exaustiva de literatura. As reformas foram divididas em três períodos: até 1990 predominou a lógica nacional solidária regulada; de 1990 a 2000 avançou-se para uma lógica concorrencial de mercado; de 2001 a 2015, evoluiu-se para programas de lógica pública, mantendo-se a concorrência entre prestadores de serviços. Os gastos públicos oscilaram e as metas dos ODM analisadas não foram completamente cumpridas. As mudanças dos sistemas de saúde seguiram as configurações dos Estados nacionais apregoadas pelo neoliberalismo, com lógica concorrencial de mercado, fragilizando o sistema de cuidados e o alcance dos ODS.

Population confidence in the health system in 15 countries: results from the first round of the People's Voice Survey

“… 41 , 52 Respondents from Armenia, Belarus, Georgia, Kazakhstan, Kyrgyzstan, Moldova, Russia, Ukraine, and Azerbaijan (ie, countries that underwent large reforms) had increased satisfaction over time, 22 which is in contrast to a general stagnation in health system development in Latin America. 53 , 54 Latin America has experienced a series of political and economic shocks in the past three decades, which have undermined public confidence in government institutions in many countries. 14 , 20 Low expectations of the health system, young median age, and different prevailing disease burdens (ie, fewer severe chronic conditions requiring advanced care) could also promote increased confidence in low-income regions.…”

Análisis De Tendencia Del Indicador Infección Del Torrente Sanguíneo en Chile

“…Por otra parte, se evidenció una tendencia estática en la mayoría de las regiones del territorio chileno, pero con aumento creciente en la frecuencia de casos. Si bien, estos resultados son de origen multifactorial, cabe destacar dos aspectos que se relacionan a cambios legales y reglamentarios en las normativas chilenas y que se relacionan con el quehacer de la enfermería: la implementación de la Reforma de Salud -que produjo cambios en la cultura de calidad y seguridad de los cuidadosy a la implementación de la gestión del cuidado en la estructura hospitalaria chilena -que generó un ordenamiento de los procesos clínicoadministrativos (10,13,16,(25)(26)(27) . La Reforma de Salud en los países latinoamericanos y especialmente en Chile, se comenzó a gestar a inicios del año 2000, esta trajo consigo una serie de cambios administrativos que tenían como objetivo fortalecer la salud pública que se había perdido durante la dictadura (27) .…”

Participação em saúde como elemento indissociável para o fortalecimento dos sistemas de atenção à saúde nas Américas

“…Agentes públicos e privados e a sociedade devem compartilhar e implementar ações em todos os territórios. Fazse necessário rediscutir o papel dos SAS frente aos antigos desafios que persistem e àqueles impostos pela pandemia da covid-19 (36), em especial na América Latina e Caribe (37). A participação em saúde foi um elemento central…”

“…Agentes públicos e privados e a sociedade devem compartilhar e implementar ações em todos os territórios. Fazse necessário rediscutir o papel dos SAS frente aos antigos desafios que persistem e àqueles impostos pela pandemia da covid-19 ( 36 ), em especial na América Latina e Caribe ( 37 ). A participação em saúde foi um elemento central na resiliência dos SAS na pandemia, pois, sem o envolvimento direto da sociedade nas medidas de distanciamento social, no respeito à etiqueta respiratória e na busca pelos serviços de vacinação, o colapso dos SAS teria sido ainda maior ( 17 ).…”