Às margens do Elevado: a produção do espaço no Minhocão entre o virtual e o concreto

Otero, Guido D'Elia

doi:10.11606/d.16.2020.tde-26042021-115354

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“…Por serem modais cuja operação dependia de recursos orçamentários, o transporte ferroviário e o transporte marítimo foram os principais alvos dessa política de racionalização, o que os distanciava ainda mais da situação do transporte rodoviário. " (Okumura, 2018, p.19) De volta à cidade de São Paulo, a expansão da malha rodoviária nesse período se intensificou por todo o território, e a indicação pelo regime militar de Paulo Maluf (1969-1971 como prefeito biônico atuou no sentido de restringir o planejamento local ao vincular a solicitação e liberação de recursos ao Governo Federal conforme os termos de sua agenda política (Otero, 2020) A partir da década de 1990, conforme já previsto no Plano de Avenidas, as áreas residuais nos baixios de viadutos começaram a ser utilizadas pela administração pública para instalação de serviços e equipamentos sociais, como albergues para pessoas em situação de rua, e mesmo algumas formas de comércio popular, como sacolões e feiras livres. Foi a partir do começo dos anos 2000 que se passou a pensar, com base em experiências internacionais, no uso desses espaços em parcerias com entes privados.…”

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A disputa pelos espaços residuais na São Paulo do século XXI: dos processos de privatização às possibilidades do Comum sob os viadutos do Bexiga

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À professora Beatriz Rufino, pela orientação nesses longos anos, pelos ensinamentos e trocas todos, pela paciência infinita e incentivos nos momentos mais necessários.Aos membros da banca de qualificação, professora Cibele Rizek e professor João Tonucci, pelas contribuições.A todos os entrevistados durante esta pesquisa, que dividiram e me ensinaram tanto, pelo tempo e energia que doam e pelo tanto que acreditam e amam o Bexiga, e por seguirem sendo resistência.Aos amigos que a FAUUSP me deu, em especial Ana, Cris, Isa, João e Victor, pelos aprendizados, trocas e desabafos que tanto ensinaram e impulsionaram.Aos colegas da Prefeitura, que inspiram e ensinam de muitas formas nesses dez anos, e aos amigos de SEHAB/DEPLAN, pela presença diária, pelo conhecimento compartilhado cotidiana e incessantemente e por alegrarem até mesmo os dias e tempos mais cinzentos.Aos amigos da vida e de todo lugar que seguem junto, mesmo de longe, cuidando e apoiando, cada um à sua maneira. O receio de deixar alguém de fora me faz ser breve e evitar menções, mas algumas são indispensáveis: Ana Gabriela, Carol, Fer, Lígia, Lucas e Mari, por serem porto seguro durante nossas tempestades; Higor, pela enorme amizade e admiração, pelas risadas sem fim e pela parceria desses anos todos; Sabrina, por sempre me apresentar novos mundos e pelos incentivos de novos planos; Amanda, pelos ouvidos, conselhos, broncas e risadas, e por todo companheirismo impossível de ser aqui resumido; Lola, por ser amiga, família, parceira de vida, por ensinar tanto sobre mim mesma, vibrar com as conquistas e cuidar com carinho e amor mesmo em fusos horários diferentes, e por ter feito de mim, enfim, tia; João, pelas fotografias e pelo olhar generoso e apurado, pela presença tranquilizadora na fase final do trabalho e pela caminhada à frente; e Larissa, responsável por este trabalho ter seguido em frente, acreditando e confiando, por me fazer enxergar minha cidade de tantas outras formas, pela presença e amizade essenciais, e por dividir e me ajudar a crescer enquanto cresce também.À toda minha família, tios, tias, primos e primas, dos mais próximos aos mais distantes, pelo amor e carinho em todos os momentos e sobretudo no último ano. À minha irmã, por uma vida inteira de parceria, cuidados, mimos, ajudas e salvações, ensinamentos de todas as espécies e risadas, mesmo em meio às lágrimas.Parte enorme do que sou hoje se deve a você. E ao Fernando, que, como eu, tem a felicidade de dividir a vida com você.Ao meu pai, por ter me mostrado desde cedo o valor da leitura, do conhecimento e da justiça, e por ter cuidado ao mesmo tempo em que ensinava a ser autossuficiente.E, principalmente, por ter me lembrado do tanto de fé que carrego em mim.À minha mãe, pelas doses exatas de braveza e doçura ao longo da minha vida, pelas lições ensinadas com o olhar e por sempre dividir alegrias e tristezas da forma mais genuína. Do começo ao fim, este trabalho é amparado na sua força.Aos profissionais da saúde e ao SUS, pela árdua luta contra um vírus que dizimou nosso País e pelas ta...

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