RESUMOEm consonância com as transformações do ensino em saúde, visou-se, neste artigo, discutir acerca da experiência de cinco oficinas de arte em um espaço localizado na Universidade Federal de São Paulo -Campus Baixada Santista, chamado "Laboratório de Sensibilidades", e suas implicações na formação em saúde. Trata-se da produção de dados de uma pesquisa de iniciação científica que, por meio do método da cartografia, utilizou-se de alguns instrumentos da pesquisa qualitativa, tais como grupos de discussão, observação, produção de diário de campo e construção de analisadores. Como resultados, pode-se destacar que as oficinas oferecidas possibilitaram aos participantes novos jeitos de sentir e perceber, mais abertura ao lúdico, ampliação da criatividade e disponibilidade para o processo grupal. Nas considerações finais, foi possível analisar que o Laboratório, mais do que um espaço físico, é uma dinâmica de relações que favorece encontros pouco valorizados nas instituições acadêmicas.Palavras-chave: Saúde. Arte. Educação. Oficina.