“…Concluímos que os estudantes de forma critica repensaram os programas de História da Arte, descolonizaram-nos e verificaram a existência de uma História de Arte global, que contribuiu para a aprendizagem da inclusão, visibilidade e cidadania em igualdade de todas as pessoas. As diferentes tentativas que procuram reconcetualizar o sentido das expressões artísticas na escola, surgem atravessadas por um conjunto de tensões quanto aos propósitos da arte na educação (Atkinson, 2018;Kalin, 2019), cuja controvérsia tem corporizado conteúdos e formas artísticas na vivência da escola (Eisner, 2005;Efland, 2008). Identificando escolas do primeiro ciclo do ensino básico enquanto cenários constituídos por discursos e práticas educativas de reconhecido impacto social e científico na área das expressões artísticas, desenvolvemos a nossa pesquisa, através do paradigma narrativo, construindo relações com autores e autoras de histórias centradas no modo como experienciam o lugar das expressões na educação básica (ver Freitas, Pereira e Nogueira, 2020).…”