“…Em Portugal, o investimento político, social e educativo no brincar ao ar livre, enquanto estratégia promotora de saúde, bem-estar e aprendizagem, encontra-se numa fase muito embrionária (Bento, 2015). Alguns estudos sugerem uma reduzida utilização dos espaços exteriores em CEI, dando-se maior atenção às atividades desenvolvidas dentro da sala, sob o controlo do adulto (Bento, 2017;Bento & Portugal, 2016;Cruz, 2013;Figueiredo, 2015;Ribeiro, 2013). Uma vez que a valorização do brincar ao ar livre não se pode resumir à utilização do espaço exterior num breve período de intervalo, em que as crianças não beneficiam de estímulos ou desafios interessantes para brincar, e o adulto, predominantemente, centra a sua ação na vigilância e manutenção da segurança, importa levar a cabo processos de melhoria da oferta educativa ao ar livre, monitorizando e analisando esses mesmos processos de mudança.…”