Esse artigo trata da utilização da legislação como fonte nas pesquisas em história da educação tomando, como exemplo, sobretudo, experiências de investigação sobre uma reforma educacional. Para tanto, pauta-se em pesquisa bibliográfica e nas discussões teóricas relativas à pesquisa histórica. Com base em teóricos como Chartier e Julia, defende-se que trabalhar com legislação educacional requer ir além do prescrito, determinado. É preciso verificar como a legislação (leis gerais ou derivada) é incorporada pela sociedade. Leis gerais e legislação derivada devem, assim, compor o repertório documental do pesquisador em história da educação em decorrência da amplitude de práticas e representações que indicam, aproximando-o da cultura escolar de instituições específicas em diferentes épocas.