Resumo: São raros os estudos sobre traumas agudos e violência entre grupos pré-coloniais litorâneos brasileiros. Dificuldades devido a fatores tafonômicos e metodológicos, além da inexistência de dados iconográficos, são as principais causas da escassez de pesquisas sobre o tema. Diante deste cenário, este artigo vem contribuir com novos dados sobre violência entre pescadores-coletores do sul, apontando para um aumento dos episódios de agressão em relação ao período de ocupação da costa pelos construtores de sambaquis. Finalmente, é proposto o desenvolvimento de novas abordagens para o entendimento deste fenômeno, conjugando-se eventos climáticos e contextos sócio-econômicos específicos.
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