2020
DOI: 10.11606/issn.2448-1750.revmae.2020.163597
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Arqueologia colaborativa não é o fim

Abstract: Há mais de um século atrás a arqueologia científica estava presa nas teias do colonialismo. Ao redor do globo, nações extraiam recursos culturais de locais distantes – mais frequentemente em comunidades indígenas – para tecer histórias, construir museus, e arrecadar prestígio e poder para acadêmicos e suas instituições. Nos anos setenta, ativistas indígenas e seus aliados começaram a criticar esse modelo e a propor alternativas que empoderavam comunidades locais para controlar seu próprio patrimônio. Uma das i… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1

Citation Types

0
0
0
1

Year Published

2020
2020
2024
2024

Publication Types

Select...
3
1

Relationship

0
4

Authors

Journals

citations
Cited by 4 publications
(1 citation statement)
references
References 24 publications
(14 reference statements)
0
0
0
1
Order By: Relevance
“…Dessa forma, compreendi que muitos elementos caros às discussões das arqueologias colaborativas em sua multiplicidade (Atalay, 2019;Cabral, 2016;Cowell;Lopes, 2020;Machado, 2013;Silva, M., 2015) -que inspiraram a minha prática -estavam presentes nesse contexto, e especialmente devido a uma especificidade local e de conhecimentos que podemos identificar no sul global, o que me levou a pensar em uma arqueologia parente (Silva, M., 2022a): uma prática marcada entre pesquisadores(as) e famílias parceiras em relações de autoajuda, que podem promover a transformação tanto dos centros de produção acadêmica como das próprias comunidades. Cabe destacar que, ao longo dos anos, minha atuação, que se iniciou de forma tradicional, foi se transformando e caminhando para uma dimensão mais colaborativa.…”
Section: Introductionunclassified
“…Dessa forma, compreendi que muitos elementos caros às discussões das arqueologias colaborativas em sua multiplicidade (Atalay, 2019;Cabral, 2016;Cowell;Lopes, 2020;Machado, 2013;Silva, M., 2015) -que inspiraram a minha prática -estavam presentes nesse contexto, e especialmente devido a uma especificidade local e de conhecimentos que podemos identificar no sul global, o que me levou a pensar em uma arqueologia parente (Silva, M., 2022a): uma prática marcada entre pesquisadores(as) e famílias parceiras em relações de autoajuda, que podem promover a transformação tanto dos centros de produção acadêmica como das próprias comunidades. Cabe destacar que, ao longo dos anos, minha atuação, que se iniciou de forma tradicional, foi se transformando e caminhando para uma dimensão mais colaborativa.…”
Section: Introductionunclassified