Arguição do perfil epidemiológico da Hipertensão Arterial Primária no Brasil de 2018 a 2022

Abstract

Introdução: Hipertensão é a elevação sustentada em repouso da pressão arterial sistólica (≥ 130 mmHg), diastólica (≥ 80 mmHg) ou de ambas. Quanto à clínica, habitualmente, a hipertensão é assintomática até o desenvolvimento de complicações nos órgãos-alvo. Em relação à fisiopatologia, como a pressão arterial é igual ao débito cardíaco (DC) x resistência vascular periférica (RVP) total, mecanismos patogênicos envolvem débito cardíaco aumentado, RVP aumentada ou ambos. Objetivos: Realizar o estudo epidemiológico desta patologia no Brasil, entre 2018 e 2022. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico de natureza descritiva, realizado por meio da coleta de dados anuais referentes ao período entre 2018 até 2022, no Brasil, disponibilizado pelo Sistema de Informações Hospitalares (SIH). Resultados: A região Nordeste registrou o maior número de internações (38,77%), sendo a região Norte a que obteve maior Taxa de mortalidade (2,3). O grupo etário mais acometido foram idosos (56,99%) e o sexo feminino registrou maior número de internações (57,72%). Conclusão: A HAP não tem cura, mas algumas causas de hipertensão secundária podem ser corrigidas. Em todos os casos, o controle da pressão arterial pode limitar significativamente as consequências adversas
 Palavras-chave: Hipertensão Essencial. Epidemiologia. Hipertensão Primária

Acompanhamento farmacoterapêutico em pacientes idosos e hipertensos em uma farmácia comunitária do nordeste do Brasil: Um estudo piloto

“…A hipertensão é um problema de saúde pública no Brasil e no Mundo. No que diz respeito ao Brasil, uma pesquisa feita por Oliveira et al (2023) [17] apontou que a região nordeste possui maior número de notificações de internações com 38,77% e a menor incidência dos casos é em jovens num percentual de 1,39%. Logo, o público alvo são os idosos, principalmente porque nos últimos anos houve um aumento de 300,4% dos casos de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) no Brasil.…”

“…Partindo desse pressuposto, é imprescindível pesquisar sobre a adesão da farmacoterapia a fim de atenuar as complicações sistêmicas causadas pela HAS. No que diz respeito ao sexo, esse mesmo autor aponta que o público feminino tem um total de 57,52% dos casos [17].…”

Análise da mortalidade por hipertensão arterial no estado do Tocantins entre 2019 a 2021

“…No Brasil a taxa de mortalidade por hipertensão primária é de 1,7 a cada mil habitantes sendo predominante na região norte que registra a maior taxa de 2,13 entre os anos de 2018 a 2022 (Gonçales et al, 2023). Alguns fatores como genética, estilo de vida e envelhecimento corroboram para o desenvolvimento da HA que é assintomática, mas pode evoluir com sintomas ao afetar órgãos alvos como coração, cérebro e rins (Barroso et al, 2021;Gonçalves et al, 2023) A hipertensão é uma doença de caráter multifatorial sob influência divergente e convergente de vários órgãos para o seu controle como a influência direta da inervação simpática na contração ou relaxamento da musculatura vascular ou na liberação da renina no aparelho justaglomerular ativando o sistema renina-angiotensina aldosterona (Carty, 2014).…”