Abstract:O objetivo deste trabalho foi compreender a percepção ambiental dos moradores da comunidade rural do Barrocão (Uruçuca-BA), localizada no entorno do Parque Estadual da Serra do Conduru (PESC), com a finalidade de descrever a relação que os moradores adquiriram com os recursos naturais, a importância que é atribuída aos elementos naturais e suas diferentes formas de manejo. O estudo é uma pesquisa quali-quantitativa, que emprega a fenomenologia como sua matriz teórico-metodológica. O método de coleta foi o uso … Show more
Environmental perception studies in Conservation Units: a systematic literature review
O estudo da percepção ambiental, aliado à Educação Ambiental (EA), pode auxiliar no funcionamento efetivo das Unidades de Conservação (UCs). À vista disso, essa pesquisa teve como objetivo, identificar como estão sendo realizados os estudos de percepção ambiental em UCs brasileiras. A constituição do corpus se deu através do Portal CAPES, utilizando os descritores “percepção ambiental” e “unidades de conservação”, buscando artigos publicados nos últimos 10 anos. Os 33 artigos selecionados foram submetidos à Análise de Conteúdo e à testes Qui-quadrado Exato de Fisher (p < 0,05). Os resultados evidenciaram que as pesquisas estão sendo realizadas em todo o país e com público variado, mas principalmente com moradores que vivem no entorno dessas áreas. A percepção ambiental varia de acordo com o conhecimento e admiração que estes possuem sobre as UCs. Destaca-se que, esta pesquisa, pode subsidiar ações de EA e Gestão Ambiental que promovam a participação social.
Environmental perception studies in Conservation Units: a systematic literature review
O estudo da percepção ambiental, aliado à Educação Ambiental (EA), pode auxiliar no funcionamento efetivo das Unidades de Conservação (UCs). À vista disso, essa pesquisa teve como objetivo, identificar como estão sendo realizados os estudos de percepção ambiental em UCs brasileiras. A constituição do corpus se deu através do Portal CAPES, utilizando os descritores “percepção ambiental” e “unidades de conservação”, buscando artigos publicados nos últimos 10 anos. Os 33 artigos selecionados foram submetidos à Análise de Conteúdo e à testes Qui-quadrado Exato de Fisher (p < 0,05). Os resultados evidenciaram que as pesquisas estão sendo realizadas em todo o país e com público variado, mas principalmente com moradores que vivem no entorno dessas áreas. A percepção ambiental varia de acordo com o conhecimento e admiração que estes possuem sobre as UCs. Destaca-se que, esta pesquisa, pode subsidiar ações de EA e Gestão Ambiental que promovam a participação social.
O Brasil é conhecido mundialmente pela rica biodiversidade e pluralidade de povos tradicionais que utilizam produtos florestais não madeireiros (PFNM) para fins alimentícios, medicinais, infraestrutura de casas e como fonte de renda extra. Diversos estudos sobre sociobiodiversidade e PFNM têm sido realizados, principalmente sobre inclusão produtiva e formação de mercados para valoração econômica da floresta em pé, o que invisibiliza a importância desses produtos para a organização social e econômica das comunidades e populações tradicionais, principalmente no que se refere à alimentação. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi analisar o consumo alimentar das famílias em uma comunidade ribeirinha amazônica, a fim de identificar a presença dos produtos da sociobiodiversidade nos hábitos alimentares locais. A coleta de dados foi feita por meio de observação direta e de entrevistas realizadas com 15% das famílias moradoras da comunidade Surucuá, na Reserva Extrativista Tapajós–Arapiuns. Foram contabilizadas 63 espécies da biodiversidade local que fazem parte da alimentação das famílias, das quais 24 não são reconhecidas na lista brasileira oficial de produtos da sociobiodiversidade. Mediante estudos de viabilidade, essas espécies podem ser incluídas na referida lista e, assim, subsidiar a formação de novas cadeias produtivas. Além disso, os resultados mostram que a relação das famílias com a floresta e com os quintais evidencia a sociobiodiversidade como elemento do sistema socioecológico e o extrativismo vegetal como atividade significativa na configuração da comunidade e na reprodução social.
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