Aprendizagem baseada em problemas e construção de problemáticas potencialmente eficazes no ensino de Química

Abstract

O papel social atrelado ao Ensino de Química tomou inúmeros caminhos ao longo dos períodos históricos da sociedade brasileira. Porém, na contemporaneidade, a educação assume o objetivo de desenvolver habilidades e competências durante a formação dos alunos, tendo em vista o exercício profissional no contexto do século XXI. Desse modo, estabelecer uma educação científica que utiliza situações-problemas e metodologias ativas no ensino de Química é de suma importância para construirmos uma aprendizagem mais significativa na vida dos alunos. Portanto, o presente trabalho tem como objetivo apresentar os resultados de uma pesquisa teórica, do tipo revisão da literatura, investigando e analisando os principais aspectos relevantes a respeito da construção de problemáticas na Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP). A partir de uma abordagem qualitativa, classificada como exploratória, utilizou-se do método de pesquisa bibliográfica para realizar uma revisão sistemática em artigos acerca da temática da ABP, especificamente sobre os critérios de escolha e criação das problemáticas utilizadas. Com isso, foi perceptível que tal abordagem pedagógica adequa-se perfeitamente como uma metodologia de ensino ativa e reflexiva, já que possibilita aos discentes, desenvolverem a capacidade de investigar e resolver problemas reais. Além disso, quanto a criação das problemáticas, entende-se que elas devem ser desenvolvidas seguindo um método bem organizado e estruturado, como o Método 3C3R (Hung, 2006), que mostra, de forma bastante proveitosa, uma melhora no desenvolvimento cognitivo dos estudantes, visto que situações-problemas bem escritas propiciam uma melhor compreensão do conteúdo, a partir de um ambiente motivador e cooperativo.

Produção e avaliação de um jogo didático usando de análises fatoriais para reconhecimento de padrões

“…Mostrando que a contextualização pode ser utilizada de forma prática, tirando o aluno da condição de espectador passivo, contribuindo para a construção de seu conhecimento e para a formação de capacidades intelectuais (Wartha et al, 2013;Silva G. et al, 2022). Fonte: Figura elaborada pelo autor, mostrando as médias das respostas de autoavaliação sobre EA.…”

“…Diante do processo de ensino e aprendizagem, entende-se que se trata de um processo dinâmico e ativo, que requer uma atividade mental do estudante de forma constante, já que o aprendizado acontece em todos os momentos, além da necessidade de interações significativas entre as informações novas e os conhecimentos prévios (Silva G. et al, 2022). Nesse sentido a Teoria da Aprendizagem Significativa (TAS), explica e se encaixa bem ao processo de ensino e aprendizagem, pois, o ponto chave é a utilização dos conhecimentos prévios do aluno, conhecido como subsunçores, para que haja uma melhor compreensão do conteúdo curricular.…”