Approach to the Treatment of Limb Disorders With Botulinum Toxin A

Abstract

Botulinum toxin A was found to be a safe and useful treatment of various limb conditions. Botulinum toxin A was significantly more effective when only a few muscles needing low doses were injected, and tended to be more useful in dystonia and spasticity than tremor. Candidates for BTX injection could be categorized functionally into 3 groups independent of the underlying disorders. The only significant adverse effect of BTX injection in limbs was transient weakness in injected or neighboring muscles.

Tratamento da espasticidade: uma atualização

“…As indicações para o uso da toxina botulínica vêm progressivamente se expandindo, sendo uma das armas terapêuticas no tratamento da espasticidade 1,7,[10][11][12]14,16,[22][23][24][25][26][27][28][29][30] . A toxina botulínica é neurotoxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum, que atua na junção neuromuscular, bloqueando a liberação do neurotransmissor acetilcolina, em nível pré-sináptico e provocando paresia muscular.…”

“…A toxina botulínica é neurotoxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum, que atua na junção neuromuscular, bloqueando a liberação do neurotransmissor acetilcolina, em nível pré-sináptico e provocando paresia muscular. Existem diversos tipos de toxina botulínica, sendo a do tipo A o mais potente veneno biológico conhecido e também a mais utilizada para fins terapêuticos 1,7,12,[23][24][25][26]28,29 . A neurotoxina botulínica é proteína formada por cadeias de polipeptídeos (pesada e leve), cujo modo de ação é caracterizado por processo de ligação (nas terminações nervosas periféricas colinérgicas), internalização (endocitose) e ação tóxica (através da lise de proteínas que participam do processo de exocitose das vesículas que contem acetilcolina), promovendo a inibição da liberação de acetilcolina na fenda sináptica 1,12,26,28,29 .…”

“…A partir dos estudos de Scott, publicados a partir de 1980, iniciou-se a utilização de toxina botulínica para casos de estrabismo e, posterioremente, blefaroespasmo, espasmo hemi-facial e distonia cervical 1,12,24 . Em 1990, a Academia Americana de Neurologia aprovou a utilização de toxina botulínica para os casos de distonia (blefaroespasmo, distonia cervical, distonia laringéia, distonia oro-mandibular, outras distonias focais e para o espasmo hemi-facial 10 .…”

“…Os cuidados primordiais da utilização de toxina botulínica nos distúrbios dos membros são: injetar sempre a dose mínima efetiva e evitar a aplicação de doses elevadas (como acima de 300-400 unidades) em menos de 3 meses; objetiva provocar fraqueza muscular, para melhorar o controle motor, aliviar dor, acabar com posturas incapacitantes e prevenir contraturas 1,12,23,24 . Encontram-se disponíveis duas apresentações do tipo A.…”

“…A dose preconizada inicialmente foi 4 unidades por kg de peso, distribuída nos músculos espásticos. Posteriormente, a dose foi sendo progressivamente elevada, com definição de 6, 8, 10, até 12 unidades por kg de peso, como recentemente proposto 1,2,12,14,22,[24][25][26][27][28][29] .…”