“…A possível ação genotóxica do HPV e a incapacidade em depurar de maneira satisfatória o vírus podem ser caracterizadas clinicamente pela maior prevalência de alguns tipos específicos de tumores na população com comprometimento imunitário [5][6][7] . Estudos propõem que a lesão do genoma de indivíduos soropositivos para o vírus da imunodeficiência humana adquirida (HIV) poderia estar associada ao gene Vpr, um gene acessório do HIV-1 e HIV-2, com capacidade de induzir anormalidades no ciclo celular durante o período G2, promovendo, assim, instabilidade genômica [8][9][10] . Nicol et al 4 demonstraram de maneira elegante que existem alterações significantes na expressão de fatores associados ao desenvolvimento neoplásico em mulheres HIV+, tais como o fator de crescimento endotelial vascular e proteínas inibidoras da CPK, ambos associados na regulação e no ciclo celular.…”