2013
DOI: 10.1590/s1809-58442013000200013
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Apontamentos sobre o crescimento do Carnaval de rua no Rio de Janeiro no início do século 21

Abstract: Tomando como base a pesquisa empírica realizada entre 2012 e 2013 (construída a partir da coleta, seleção e análise de matérias veiculadas na mídia impressa tradicional e material postado nas redes sociais, de observações de campo e entrevistas semiestruturadas realizadas com os atores sociais), busca-se avaliar em que medida o crescimento do Carnaval de rua na cidade do Rio de Janeiro, desde meados da primeira década do século 21, está em alguma medida relacionado (mas não de forma exclusiva) a um ativismo mu… Show more

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“…5 Processo também observado no Rio de Janeiro, com o ressurgimento de manifestações carnavalescas de rua após seu esvaziamento, provocado pela construção do sambódromo da Marquês de Sapucaí, em 1987(Herschmann, 2013. Pode-se considerar a Marquês de Sapucaí paradigma dos demais sambódromos, bumbódromos e cirandódromos (Viana, 2005) na formatação de muitas festas populares brasileiras, o que a construção de espaços próprios para sua realização também favorece, de sobremodo, sua transmissão pela TV (Oliveira, 2007;Belo, 2008).…”
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“…5 Processo também observado no Rio de Janeiro, com o ressurgimento de manifestações carnavalescas de rua após seu esvaziamento, provocado pela construção do sambódromo da Marquês de Sapucaí, em 1987(Herschmann, 2013. Pode-se considerar a Marquês de Sapucaí paradigma dos demais sambódromos, bumbódromos e cirandódromos (Viana, 2005) na formatação de muitas festas populares brasileiras, o que a construção de espaços próprios para sua realização também favorece, de sobremodo, sua transmissão pela TV (Oliveira, 2007;Belo, 2008).…”
Section: )unclassified
“…da apartação do Carnaval popular de rua com os sambódromos (Oliveira, 2007;Herschmann, 2013) -tanto os meios de comunicação como a indústria cervejeira, a qual se destaca pelo forte investimento em publicidade (Cervieri Junior et al, 2014), apresentam uma nova configuração, estabelecendo também novas relações com a festa, fenômeno social dinâmico por natureza (Amaral, 2012). Não se trata mais das crônicas carnavalescas e dos prêmios dos jornais, dos concursos de marchinhas de rádio (Coutinho, 2006;Simson, 2007).…”
Section: )unclassified
“…Atualmente, não há uma entidade representativa deste tipo de bloco carnavalesco e as poucas agremiações que ainda se identificam como blocos de empolgação (ou de embalo) apresentam-se praticamente como blocos de rua, obtendo verba pública de financiamento de seus desfiles via participação individual nos editais publicados pela RIOTUR e pela Secretaria Estadual de Cultura. VIII Sobre os blocos de rua, os trabalhos de Barros (2013), Herschmann (2013), Leopoldi (2010b) e Sapia e Estevão (2012) apontam as décadas de 1970 e 1980 como marcantes no esvaziamento do carnaval de rua e Leopoldi (2010b) identifica os mesmos como subalternos rebeldes no carnaval normatizado do Rio de Janeiro, pois as escolas de samba têm-se '(...) enquadrado nesse processo de domesticação da vida não oficial, uma vez que não parecem mais instigar nos participantes da festividade carnavalesca e nos que a ele assistem comportamentos que enfatizam a rebelião contra a ordem estabelecida, como acontecia antes.' (LEOPOLDI, 2010b, p. 33).…”
Section: -Conclusõesunclassified
“…Não é só uma reformatação das fanfarras, mas um posicionamento mais crítico perante o mundo. (HERSCHMANN;FERNANDES, 2014, p. 35) Diante de tamanha diversidade, interesses, intercâmbios, não há como homogeneizar o Carnaval de rua do Rio dentro de qualquer uma das classificações de cultura popular apresentadas na primeira parte deste artigo. Sabemos que é arte feita pelo povo, espontaneamente.…”
Section: Culturas Híbridasunclassified