Este artigo investigou a relação entre o autismo e as tecnologias digitais, com o objetivo de compreender como estas últimas podem apoiar a comunicação, socialização e desenvolvimento cognitivo de pessoas no espectro autista. Explorando o uso de tecnologias digitais como ferramentas facilitadoras, destacou-se a importância de criar ambientes digitais inclusivos e acessíveis para indivíduos autistas. A metodologia adotada foi a pesquisa bibliográfica, conforme Lakatos e Marconi (2001), que envolveu a análise de literatura existente sobre o tema, permitindo um entendimento aprofundado das interações entre autismo e tecnologia. A revisão teórica incluiu autores como Moran (1998), que considera as tecnologias digitais extensões do corpo e da mente, e Mineiro e D’Ávila (2019), que enfatizam a importância do lúdico na aprendizagem e desenvolvimento de pessoas autistas. Os resultados indicaram que as tecnologias digitais oferecem oportunidades significativas para melhorar a qualidade de vida de pessoas autistas, permitindo-lhes expressar-se e conectar-se de maneiras inovadoras. Além disso, enfatizou-se a necessidade de pesquisas futuras para explorar o potencial das novas tecnologias emergentes e avaliar seu impacto a longo prazo no espectro autista. Em conclusão, o estudo reiterou a relevância das tecnologias digitais como recursos valiosos para pessoas no espectro autista, destacando a necessidade de ambientes digitais inclusivos que promovam a participação ativa e melhorem a inclusão social.