Apendicite Aguda Durante a Gestação: Revisão De Literatura

Abstract

A apendicite aguda está entre as principais causas cirúrgicas não obstétricas durante a gravidez, estudos apontam que esta seria a principal entre todas elas, com uma incidência média em torno de 1:600 gestações por ano. Mais frequentemente ocorre no segundo trimestre da gestação e o índice de complicações gestacionais está diretamente relacionado à gravidade do quadro cirúrgico de base.

Apendicite aguda na gravidez: uma revisão integrativa

“…Assim, percebe-se que nos estágios iniciais da gravidez os sintomas não se diferem de uma apendicite aguda em mulheres não-gravidas. Com sintomas clássicos como dor abdominal localizada no mesogástrio de caráter migratório para fossa ilíaca direita (ponto de McBurney) e reação de parede, acompanhada de náuseas e vômitos (Junior et al, 2023) Outro fato importante de se analisar na apendicite aguda em mulheres gravidas é que a temperatura axilar dificilmente passa os 38 º C, porém esse valor pode ser ultrapassado em caso de perfuração. Há também uma leucocitose discreta, dita fisiológica, que é comum na gravidez, o que dificulta a interpretação do leucograma.…”