“…No entanto, no que se refere a nossa análise tendemos a aproximar a personagem Leonor deste sentimento que seria o "belo", uma vez que, ao contrário de Beatriz, Leonor não se entrega ao sofrimento sensível espontaneamente, em prol de sua escolha pelo amor de Alcoforado, ou seja, não se dispõe ao sofrimento proporcionado pelo "sublime." (CHIARI, 2015, p.42 Marcelo de Mello Rangel 58 e Luisa Rauter Pereira 59 compreendemos que a modernidade foi um período marcado pela instabilidade linguítica e pela multiplicação das disputas e das possibilidades inerentes a certos agentes históricos, culturais, sociais, artísticos e aqui, no que mais nos interessa, literários. Destarte, observamos que as personagens dramáticas de Gonçalves Dias experienciaram primeiramente a abertura do horizonte de expectativa para o feminino no período, e, que a partir desta observação foram capazes de agir em posição contrária ao egoísmo a que estavam submetidas no momento, fosse através de discursos e diálogos em prol de seus anseios ou através de sentimentos e expressões mais propriamente Românticas.…”