Introdução: Os transtornos depressivos têm grande prevalência entre os estudantes de medicina. Objetivo: Analisar a prevalência de sintomas de depressão e de ansiedade em estudantes de medicina e comparar os resultados entre os semestres analisados. Método: Estudo observacional do tipo transversal de caráter descritivo e analítico em Belém no Estado do Pará, com alunos de Medicina do Centro Universitário da Faculdade Metropolitana da Amazônia. Foi aplicado um questionário impresso de autoria própria contendo duas escalas (PHQ-9 e GAD-7), o qual foi o instrumento dessa pesquisa. Resultados: Dos 111 discentes, observa-se que a maioria tinha de 22 a 25 anos (40,5%), era do sexo feminino (68,5%) e residente em Belém (58,5%), tendo um predomínio dos sintomas depressivos leve (36%) nos universitários de medicina, bem como maior nível de ansiedade moderado no 4 o semestre (21,1%) em relação aos outros. Conclusão: No presente estudo, encontrou-se maior presença de sintomas depressivos leves, sendo possível demonstrar associação significativa entre os semestres estudados e traços de ansiedade. No entanto, não demonstrou a relação significativa entre os distúrbios mentais e variáveis demográficas.