Animal Models and Animal Experimentation in the Development of Deep Brain Stimulation: From a Specific Controversy to a Multidimensional Debate

Abstract

In this article, we explore a specific controversy about animal experimentation and animal models in the recent history of deep brain stimulation (DBS), and we question its ramifications. DBS development intertwines clinical practice with fundamental research and stands at the crossroads of multiple legacies. We take up the various issues and controversies embedded in this rarely addressed dispute, from a standpoint that combines socio-anthropological and legal aspects. Our starting point is a debate on the role of animal experimentation in the development of DBS between Jarrod Bailey, a researcher promoting the abolition of animal experimentation, and Alim Louis Benabid, Marwan Hariz, and Mahlon DeLong, three key figures in the area of DBS and neuroscience. By clarifying the positions of the different protagonists and retracing the issues raised in these discussions, our objective is to show how this specific debate has extended from its initial space and how it provides an object of study with heuristic scope. We first present this partially polemic discussion about the history of DBS, and its link with a more general debate on the validity and use of animal models and the need for animal experiments. Then, we raise the issue of the relations and interactions between experiments on animals and on humans in the logics of biomedical innovation. The third step is to situate the discussion within the wider framework of opposition towards animal experimentation and the promotion of animal’ rights. Finally, combining these interweaved issues, possible implications emerge regarding the future of DBS. We show that behind these several controversies lie the question of translational research and the model of medicine upheld by DBS. We describe how the technology contributes to blurring the lines between research (fundamental, preclinical and clinical research) and care, as well as between humans and animals as substrates and objects of knowledge. The dynamics of DBS future development might then become a point of convergence for neuroscientists and animal rights defenders’ interests.

Brain Waste: The Neglect of Animal Brains

“…The possibility to grow fully chimeric (human) organs in farm animals is now a debate (Servick, 2019 ). The concept of “species” in neuroscience may be re-discussed (Knoppers and Greely, 2019 ) and new ethical issues may come forward, as in the case of deep-brain stimulation (Desmoulin-Canselier and Moutaud, 2019 ).…”

Barreiras e facilitadores à inovação tecnológica: técnicas de laboratório sem o uso de animais em pesquisa

“…A barreira mais difícil a ser superada, na visão do subgrupo de metodologias oculares, o fator "menos aplicações a outras finalidades", mostra que existem alguns problemas com a própria tecnologia dos métodos alternativos. As deficiências da metodologia ocular são baseadas nos seguintes fatos: os métodos alternativos não apresentam bons resultados quando utilizados em algumas classes de produtos, não permitem a avaliação do efeito dos produtos em outros órgãos do corpo (Donahue et al, 2011, Prinsen et al, 2017, e não resolvem dúvidas clínicos que necessitem de múltiplas gerações de animais (Desmoulin-Canselier & Moutaud, 2019).…”

“…Apesar de tudo isso, ainda animais permanecem sendo experimentados por diferentes razões. Primeiro, por ainda haver forte corrente científica que insiste na importância de que determinadas pesquisas sejam feitas com a utilização de animais, alegando que alguns ensaios só podem atingir resultados desejados se executados em modelos vivos (Desmoulin-Canselier & Moutaud, 2019). O segundo motivo, e talvez a fundamentação mais importante, se deve ao problema de não existirem métodos alternativos disponíveis para serem aplicados em todas as áreas possíveis de pesquisa, não havendo substituição para o método original nesses casos (Presgrave, 2014).…”

“…Existem profissionais que alegam que não há como utilizar métodos alternativos em suas linhas de pesquisa. Exemplo disso são os cientistas que trabalham com estimulação cerebral profunda e defendem o uso de cobaias para que possam pesquisar doenças neurológicas degenerativas, como o mal de Parkinson (Desmoulin-Canselier & Moutaud, 2019).…”

“…contínua de animais em experimentos laboratoriais(Desmoulin-Canselier & Moutaud, 2019).Para Desmoulin-Canselier e Moutaud (2019), esses questionamentos científicos que envolvem a adoção de métodos alternativos ultrapassam a ciência e o conhecimento técnico existente, avançando em novas áreas da ciência que buscam explicar aspectos que vão além da tecnologia e que estão no campo da sociologia da ciência.A polêmica criada sobre a diferença entre o que se acredita e o que se pratica pode envolver uma variedade de atores e argumentos que extrapolam o campo científico, uma vez que as pessoas envolvidas nesse debate estão sujeitas às influências econômicas, ambientais, políticas, regulatórias, legais e éticas(Desmoulin-Canselier & Moutaud, 2019). Assim, o sistema de crença e a propensão a mudar são aspectos individuais de cada cientista.O segundo facilitador, apontado por usuários de ambas as metodologias, indica que a adoção de métodos alternativos permite "maior colaboração entre organizações".…”