Dedico esse trabalho a todas as pessoas a quem dei trabalho. iv "Precisamos de tão pouco para viver: como é possível que precisemos de tanto, ao que parece, para viver bem?" Comte-Sponville v Agradecimentos Agradeço primeiramente ao prof. Dr. Luiz R. L de Simone por ter aceitado entrar comigo nesse projeto de pesquisa que resultou na tese de doutorado que agora apresentamos. De fato, sem a contribuição e a experiência dele, esse trabalho não teria como ser realizado. Foi para mim um grande aprendizado. Agradeço aos doutores presentes na banca e aqueles que aceitaram a suplência, pelas contribuições e auxílios. Agradeço ao Prof. Luiz Fábio, Coordenador do Programa de pòs-Graduação pelo apoio em vários momentos, sempre disponível quando o procurei. Agradeço especialmente a uma série de pessoas e famílias muito presente durante esses quatro anos de trabalho, amizade, discussões etc.: Ana e família, Ingrid e família, Ítalo e família, Jaime e família, Lenita e família, Theodoro Peters e família. Vocês foram minha família em São Paulo e eu nunca esquecerei da amizade e tudo o mais. Agradeço a todos que estiveram comigo na luta cotidiana no laboratório, na lupa e nos desenhos. Agradeçoa a todos os colegas do MZUSP que meajudaram com várias coisas e tirando dúvidas. Agradeço a todos os professores que sempre metrataram muito bem, com especial estima ao Dr. Naércio. Agradeço a Dione e toda a equipe da biblioteca que me socorreram em vários momentos. Agradeço a Vanessa e demais servidores do MZUSP pela amizade e prontidão em todos os momentos que precisei. Agradeço ao serviço de apoio acadêmico: Omair e Martha, por ser verdadeiramente apoio. Agradeço aos jesuítas de São Paulo por seu apoio nesses quatro anos e meio. vi Resumo A família Veneridae abrigava inicialmente 25 gêneros. Atualmente a família possui aproximadamente 800 espécies, distribuídas em 170 gêneros, muitas das quais tem interesse econômico. Historicamente a classificação de Veneridae família passou por vários rearranjos, retiradas ou adições de grupos de gêneros ou subfamílias inteiras. Apesar de que a monofilia da família Veneridae tem sido corroborada nas últimas três décadas, uma série de trabalhos apontam para problemas de definição dos taxa internos, dentre entre os quais a subfamília Pitarínae. Recentemente tem sido levantado a hipótese de que Pitarinae seria um grupo não natural. A diversidade atual de Pitarinae no Atlântico Ocidental é composta por 21 espécies, entre as quais, há alguns casos de uma clara indefinição da identidade de algumas espécies do gênero Pitar: Pitar patagonicus, P. rostratus, P. palmeri e P. bermidezi. Com base na exposição dessas informações voltamos nossa atenção para os representantes da subfamília Pitarinae com a finalidade de prover uma adequada delimitação das espécies e prover dados adicionais para estudos filogenéticos. Os objetivos deste trabalho foram: apresentar uma revisão taxonômica das espécies de Pitarinae que ocorrem no Oceano Atlântico Ocidental; caracterizar conquílio e morfologicamente estas espécies; e test...