O desenvolvimento de novos algoritmos costuma concentrar-se na melhoria do desempenho, muitas vezes sem dar devida atenção ao impacto ambiental e ao custo energético decorrentes de sua execução. No entanto, esse tema tem recebido crescente atenção recentemente. Este trabalho tem como propósito demonstrar de maneira objetiva o consumo de energia de padrões de programação frequentemente encontrados em programas científicos que exigem alto poder de processamento. A medição do consumo de energia foi realizada por meio de software utilizando a interface RAPL, enquanto outras métricas de desempenho empregaram a contagem de operações executadas e o tempo decorrido. Foram conduzidos testes variando a quantidade de threads utilizadas, as opções de compilação, a quantidade de memória empregada e os processadores usados, com o objetivo de identificar os impactos que essas mudanças causam na eficiência energética. Os resultados evidenciam que a eficiência energética, geralmente, beneficia-se ao utilizar otimizações mais agressivas na compilação, sendo também diretamente influenciada pela escalabilidade do algoritmo.