Análise Rítmica Do Período Da Cheia Histórica No Rio Madeira Em Porto Velho/Rondônia - Dezembro De 2013 a Agosto De 2014

Abstract

A Análise Rítmica é um método de análise do comportamento diário dos elementos climáticos fundamentado no paradigma do ritmo climático de Maximilliem Sorre (1943). O método, difundido no Brasil por Monteiro (1971) é reconhecido por representar um avanço importante nos estudos da climatologia geográfica brasileira, ao dar ênfase à dinâmica dos sistemas atmosféricos responsáveis pelos tipos de tempo em determinada localidade. Esta pesquisa aplicou o método para estudar o período compreendido entre dezembro de 2013 e agosto de 2014 em Porto Velho (RO). Esse período se destacou pela grande excepcionalidade das enchentes e inundações ocorridas ao longo do rio Madeira, fato único e sem precedentes na história recente de Rondônia. O período foi analisado em escala diária a partir de dados obtidos no sítio virtual do Instituto Nacional de Meteorologia, na seção Estações Automáticas. Na Análise Rítmica realizada para Porto Velho foram identificados alguns eventos expressivos de chuva, como o do dia 12 de janeiro de 2014, com 78,4 mm acumulados em 24 horas; 23 de dezembro de 2013 (54,6 mm); 14/01/2014 (52,4 mm); 20/12/2013 (51,6 mm); 13/12/2013 (47,6 mm); 15/12/2013 (43,2 mm) e 24/05/2014 (43 mm). Com exceção deste último, resultante da atuação de uma frente fria sobre Rondônia, os demais ocorreram sob domínio da Massa Equatorial Continental (mEc).

Taxocenose e morfologia de mosquitos (Diptera: Culicidae) com ênfase na tribo Mansoniini em áreas de aproveitamento hidrelétrico na Amazônia, Estado de Rondônia - Brasil

“…Esse rio que foi palco de uma epopeia no processo de ocupação e de organização do espaço rondoniense, está fortemente presente nos dias atuais dos povos que moram na Amazônia, sendo essencial para a navegação, escoamento da produção, transporte de pessoas e considerável potencial de produção de energia hidroelétrica (SILVA, 2006;DORIA et al, 2012;WERNER, 2012). (TUCCI, 2007;CARPIO, 2008;FEARNSIDE, 2013;FRANCA et al, 2015;GERMANO et al, 2015).…”