“…A prática de irrigação na lavoura de café iniciou-se a partir do avanço dessa cultura para regiões consideradas periféricas, em que havia poucos recursos para atender suas necessidades hídricas. Sem a prática da irrigação, nas áreas com grande déficit hídrico, o Brasil deixaria de produzir de 2 a 2,5 milhões de sacas beneficiadas por ano (GARCIA et al, 2019) Tendo o cafeeiro uma raiz principal pivotante, pequena, grossa e amplamente ramificada na camada superior do solo, sua cultura e produção estão diretamente influenciadas pelo suprimento de água, visto que, de todos os recursos de que a planta necessita para seu desenvolvimento, a água é o mais abundante e, ao mesmo tempo, o mais limitante para a sua produtividade. Por isso, o estresse ambiental ocasionado nas plantas decorre do excesso ou da escassez de água, sendo mais frequente o causado pela deficiência hídrica, que ocasiona prejuízos no cafeeiro, principalmente em suas raízes absorventes, o que acaba por limitar o desenvolvimento e a produção das plantas (TAIZ; ZEIGER, 2016).…”