Abstract:Introdução: A morte neonatal tardia é aquela que ocorre entre o 8° e o 28° dia de vida. Seu monitoramento revela a eficácia de políticas públicas de saúde, sobretudo para o público materno-infantil. Apesar do Brasil ter reduzido a taxa de mortalidade tardia nos últimos anos, esse declínio não ocorreu de maneira uniforme em todo o país. Objetivo: analisar as mortes neonatais tardias no Brasil no período de 2010 a 2019. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico, transversal e retrospectivo. … Show more
“…A mortalidade neonatal é um indicador que reflete a qualidade da assistência à saúde materno infantil, a qualidade do pré-natal, a assistência durante o parto e os cuidados ao recém-nascido durante os primeiros dias de vida 14 . As mortes que ocorrem na primeira semana de vida estão relacionadas às causas respiratórias, prematuridade, baixo peso ao nascer, malformações congênitas e infecções 15 , ao passo que grande parte das mortes que ocorrem após a primeira semana de vida são causadas por sepse e suas repercussões 16 .…”
Objetivo: O objetivo deste estudo foi analisar a tendência da mortalidade neonatal em todas as unidades federativas do Brasil de 2011 a 2020. Trata-se de um estudo epidemiológico, observacional, analítico de corte transversal com dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade. Resultados: a análise de tendência dos óbitos demonstrou maior número entre recém-nascidos pré-termos, masculinos, pardos, de extremo baixo peso ao nascer, parto vaginal, em ambiente hospitalar, escolaridade materna entre 4-7 anos, no período neonatal precoce e nas regiões sudeste e nordeste. Foi demonstrado que a taxa de mortalidade neonatal do período precoce teve pequena queda nos últimos 03 anos de análise, enquanto, a taxa de mortalidade neonatal do período tardio se manteve constante durante os 10 anos. Em relação às causas de morte, verificou-se que no período neonatal precoce, a maior taxa foi relacionada à Síndrome do Desconforto Respiratório do recém-nascido e no período tardio, prevaleceu a septicemia bacteriana do recém-nascido. Foi identificado uma disparidade ainda entre as unidades federativas brasileiras.
“…A mortalidade neonatal é um indicador que reflete a qualidade da assistência à saúde materno infantil, a qualidade do pré-natal, a assistência durante o parto e os cuidados ao recém-nascido durante os primeiros dias de vida 14 . As mortes que ocorrem na primeira semana de vida estão relacionadas às causas respiratórias, prematuridade, baixo peso ao nascer, malformações congênitas e infecções 15 , ao passo que grande parte das mortes que ocorrem após a primeira semana de vida são causadas por sepse e suas repercussões 16 .…”
Objetivo: O objetivo deste estudo foi analisar a tendência da mortalidade neonatal em todas as unidades federativas do Brasil de 2011 a 2020. Trata-se de um estudo epidemiológico, observacional, analítico de corte transversal com dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade. Resultados: a análise de tendência dos óbitos demonstrou maior número entre recém-nascidos pré-termos, masculinos, pardos, de extremo baixo peso ao nascer, parto vaginal, em ambiente hospitalar, escolaridade materna entre 4-7 anos, no período neonatal precoce e nas regiões sudeste e nordeste. Foi demonstrado que a taxa de mortalidade neonatal do período precoce teve pequena queda nos últimos 03 anos de análise, enquanto, a taxa de mortalidade neonatal do período tardio se manteve constante durante os 10 anos. Em relação às causas de morte, verificou-se que no período neonatal precoce, a maior taxa foi relacionada à Síndrome do Desconforto Respiratório do recém-nascido e no período tardio, prevaleceu a septicemia bacteriana do recém-nascido. Foi identificado uma disparidade ainda entre as unidades federativas brasileiras.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.