Análise e monitoramento das taxas de cesárea no Brasil segundo a classificação de Robson

Abstract

Objetivo: Discorrer o que a literatura apresenta sobre os fatores de riscos obstétricos das mulheres submetidas à cesárea, segundo a Classificação de Robson. Método: Trata-se, de uma revisão bibliográfica do método revisão integrativa da literatura, com abordagem qualitativa, realizado entre setembro de 2020 a fevereiro de 2021, por meio da busca de artigos indexados nas seguintes bases de dados: Scielo (Scientific Eletronic Library Online), BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), Google Scholar, PubMed (National Center for Biotechnology Information), Lilacs (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), Revistas de Enfermagem. Os critérios de inclusão para a seleção dos conteúdos foram, artigos na linguagem portuguesa, inglesa e espanhola. Publicados nos referidos bancos de dados compreendendo os anos de 2011 a 2021. Como critérios de exclusão, não foram considerados artigos mediante a recompensação monetária, incompletos, duplicados e não convergentes com este estudo. Resultados: Este estudo ressalta que, a cesárea é um procedimento que possui mais risco para as mulheres, quando comparado ao parto normal, posto isso, em decorrência dos fatores de riscos para a mulher e recém nascidos, a cesariana realizada sem as existentes indicações médicas tem sido alvo de estudos em todo o mundo. Sendo assim, é necessário identificar a real indicação do parto cesáreo sem que isto ocorra somente por comodidade médica. Conclusão: Evidenciou-se no estudo, que é a utilização da Classificação de Robson mostra-se extremamente útil e pode auxiliar em programas para monitorar as indicações de cesáreas, com probabilidade de redução das taxas e mortalidade materna.

Perfil epidemiológico de nascidos vivos: Uma análise comparativa em um território marcada por mosaicos geográficos

“…Uma revisão integrativa que fez análise e monitoramento de taxas de cesarianas no Brasil concluiu que os dados epidemiológicos encontrados no SINASC têm potencial para formulação de indicadores e suporte aos gestores estaduais e municipais no planejamento de ações. Esse tipo de intervenção pode causar infecção e hemorragia para mãe e ao recémnascido síndrome de angustia respiratória e maiores proporções de prematuros (Alves, et al, 2021).…”

Ações de humanização das enfermeiras obstétricas mineiras

“…No Brasil, a medicalização da assistência obstétrica levou ao aumento das intervenções desnecessárias no processo de parturição e às altas taxas de cesáreas, sem indicação clínica. Hoje, o país é um dos líderes mundiais em cesarianas, com uma taxa de 55% no sistema público e 86% no setor privado de assistência à saúde, contrariando a taxa de referência ajustada para a população brasileira, que é de 25% a 30% (6) .No entanto, desde 1980, com o movimento de humanização do parto e do nascimento, transcorre, no cenário brasileiro, uma busca pela redução das elevadas taxas de partos cirúrgicos. A humanização se pauta no protagonismo restituído à mulher, com ampliação da participação feminina na assistência à saúde, com responsabilidade e liberdade, e na atenção integral e interdisciplinar, a partir de evidências científicas (4,7) .…”