Introdução: Trata-se de uma revisão integrativa sobre como são realizadas as intervenções protetivas em casos de crimes sexuais. Método: foi realizada uma busca fazendo uso das palavras chaves violência sexual, intervenção e criança, em artigos publicados entre 2017 e 2022, com análise do texto integral de 12 publicações provenientes das bases de dados MEDLINE e LILACS e Index Psicologia - Periódicos. Foi utilizada a análise de conteúdo de Bardin para interpretação. Resultados e Discussão: O estudo foi composto inicialmente por 33 publicações, entretanto 12 se apresentaram pertinentes à temática, após a leitura do texto integral. Dos 12 artigos analisados, percebe-se que cinco dos artigos selecionados são do ano de 2017 (41,6%); dois (16,6%) de 2018; dois (16,6%) de 2019; um (8,3%) de 2021; um (8,3%) de 2022. Quanto a metodologia, observa-se que oito (66,6%) artigos são estudos Descritivos; um (8,3%) Ensaio Clínico Randomizado; um (8,3%) Ensaio Clínico Randomizado Controlado; um (8,3%) estudo de pesquisa metodológica para validação de instrumento. Foram construídas categorias a partir do momento da intervenção: Prevenção, Identificação e Intervenção Protetiva e Acompanhamento longitudinal. Conclusão: O tema é circundado por tabus. Intervenções ocorrem de forma comunitária, hospitalar e escolar, é necessário que seja avaliada a eficácia das intervenções a longo prazo, verifica-se que é necessário que os processos educacionais para a temática sejam criados de forma personalizada, além de que comportem resoluções e legislações referente aos direitos do profissional que empreende nesse tipo de notificação.