Análise Do Sistema De Vigilância Epidemiológica Da Febre De Chikungunya No Estado Do Pará

Abstract

Objetivo: analisar o Sistema de Informação de Agravos de Notificação quanto à aceitabilidade,pontualidade e qualidade dos dados da Febre de Chikungunya no Pará, 2015-2017.Método: estudo epidemiológico, com análise de 17.148 casos da febre de Chikungunya obtidosno Sistema de Informação de Agravos de Notificação, no estado do Pará entre 2015 e 2017.Resultados: o sistema demonstrou pontualidade na obtenção de dados e atraso para produção dainformação; sua aceitabilidade entre os municípios variou de 22,92 a 65,28%; houve discrepânciada completitude entre as variáveis obrigatórias e essenciais; com duplicidade >1% e melhora davalidade.Conclusão: as deficiências e fragilidades identificadas no Sistema poderão ser minimizadas coma revisão do processo de trabalho. O estudo propicia reflexão sobre a necessidade de registrooportuno e de qualidade para tomada de decisão.

Câncer de mama: Análise da tendência de mortalidade em mulheres no Estado do Pará-Brasil

“…Como já exposto, os pacientes que não conseguem diagnóstico e/ou tratamento em seu domicílio de residência, são encaminhados à capital, devido as grandes distâncias de alguns municípios para Belém e a necessidade de acesso aos serviços de saúde, alguns pacientes podem tem que se mudar, mesmo que temporariamente (Saldanha et al, 2009). Quando esta paciente eventualmente vai a óbito, ele pode erroneamente ser associado ao local de Research, Society andDevelopment, v. 10, n. 13, e109101320929, 2021 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i13.20929 ocorrência dele e não ao local de origem da paciente, que somente se deslocou para realizar tratamento, uma vez que estudos anteriores de outras patologias demostraram fragilidades do sistema de vigilância epidemiológica associadas ao preenchimento irregular dos registros por motivos variados, e até mesmo problemas estruturais, como fatos que comprometem a qualidade da informação (Barbosa et al, 2015;Pedroso et al, 2020). Outros fatores também estão presentes como a falta de cultura de rastreio de doenças quando aparecem sinais e sintomas; a não realização do autoexame das mamas e não cumprimento dos protocolos de diagnóstico semelhante ao que acontece em outras regiões do país (Borges et al, 2016).…”