Objetivo: avaliar a qualidade de vida e o desempenho ocupacional de pessoas diagnosticadas com doença de Parkinson. Método: pesquisa quantitativa descritiva, realizada em instituição pública de ensino entre dezembro de 2017 e outubro de 2018. Utilizou-se instrumentos para captar dados sociodemográficos, o Questionário de Qualidade de Vida SF-36, Medida Canadense de Desempenho Ocupacional e Escala de Hoehn e Yahr. Resultados: participaram 13 pacientes em fase inicial da doença, sexo masculino (61,3%), com média de idade de 57,8 para homens e 70,2 para mulheres; casados (22,5%), solteiros (22,5%); escolaridade acima de nove anos (85,0%); católicos (77,5%); aposentados (53,8%) e Escala de Hoehn classificação 2 (62,5%). Verificou-se escore medianos nos domínios Saúde Mental, Vitalidade, Aspectos Sociais, Aspectos Emocionais, Capacidade Funcional, Estado Geral de Saúde e Dor. O menor escore foi em Limitações por Aspectos Físicos, bem como médias baixas para a avaliação do Desempenho e da Satisfação Ocupacional, com destaque na área problema autocuidado. Conclusão: a pesquisa revelou a influência da doença na qualidade de vida e no desempenho ocupacional. Ressalta-se a importância da Terapia Ocupacional em promover o potencial do indivíduo de participar ativamente nas ocupações de modo o mais independente possível.