“…Quando comparado com os resultados de estudos prospectivos realizados com outras espécies vegetais, a citar: Morinda citrifolia (FARIAS; FARIA, 2018), Copaifera spp. (GUERREIRO et al, 2018) e Aloe vera (CARVALHO et al, 2020), percebe-se que se trata de um campo da inovação bastante recente e pouco explorado, tendo em vista que foram recuperados apenas 68 registros de patentes, sendo a primeira patente relacionada à tecnologia prospectada depositada apenas em 1985, nos Estados Unidos, a qual trata de uma preparação farmacêutica para o tratamento da infecção pelo vírus da hepatite B, obtida a partir dos componentes extraídos da P. niruri, cuja titularidade da patente pertence ao centro de pesquisa estadunidense especializado no tratamento e prevenção do câncer, Fox Chase Cancer Center (VENKATESWARAN et al, 1987b). Já no Brasil, a primeira patente só veio a ser depositada em 2006, ou seja, 21 anos depois, cuja titularidade pertence a inventores residentes, em que foi requerida a proteção para a produção de um xarope fitoterápico, para uso veterinário, contendo em sua composição o extrato aquoso de P. niruri (SOUSA;SILVA, 2008).…”