Introdução: No ano de 2020 o Brasil enfrentou a primeira onda de contaminação pelo SARS CoV-2 e atualmente vive-se a segunda onda do pico do vírus. Diante disso, praticamente todos os estados brasileiros sofreram um colapso no sistema de saúde com superlotações e filas de espera para tratamento em unidades de terapia intensiva. Os profissionais de saúde foram a primeira classe de trabalhadores a sofrer os impactos desta pandemia devido às vulnerabilidades decorrentes da sua atividade laboral. Problema de pesquisa: Questionou-se como que um serviço de plantão psicológico poderia contribuir para minimização dos impactos psicológicos e emocionais, sendo criado um ambulatório psicológico de atendimento aos profissionais de saúde da linha de frente da Unidade de Pronto Atendimento da Zona Sul do município de Porto Velho. Objetivos: O objetivo deste estudo é discorrer sobre a percepção dos autores na construção, implementação e atuação no serviço de Psicologia na unidade municipal visando a promoção da saúde psicoemocional dos profissionais durante este período de crise. Metodologia: A metodologia adotada consistiu em um estudo descritivo, na modalidade de Relato de Experiência. A linha de atendimento utilizada nesse espaço foi embasada na abordagem da psicoterapia breve e formato de plantão psicológico. Resultados: A presença do psicólogo no acolhimento aos profissionais de saúde proporcionou suporte psicológico e emocional com enfoque na prevenção do adoecimento e promoção de saúde dos trabalhadores frente a atual situação pandêmica. Conclusão: Os benefícios de um ambulatório para os profissionais de saúde nas unidades são essenciais para que os mesmos possam cuidar de sua qualidade de vida mesmo diante de uma pandemia.