“…pluviométricos, especialmente para os valores extremos de chuva (DUFEK;LIEBMANN, et al, 2001;FERNÁNDEZ, 2010;BARREIRO;TIPPMANN, 2008;SILVA DIAS, et al, 2013;ZILLI, et al, 2017;SANCHES, et al, 2022).Para tanto, analisar a tendência de aumento ou diminuição nas chuvas, o aumento no número de episódios extremos de chuva (acima de 40 mm), o aumento dos valores diários pluviométricos e as mudanças observadas no último século para volume de chuvas em um menor número de dias chuvosos no estado de São Paulo, além de mudanças em padrões extremos como enchentes ou secas (DUFEK;HAYLOCK, et al, 2006;VÁSQUEZ, et al, 2018;ZILLI, et al, 2017).Na região central do Estado de São Paulo, nota-se a ocorrência de alterações nos regimes de chuvas totais, interanuais e extremos, claramente influenciados pelas anomalias oceânicas nessa área. Tais alterações reafirmam a necessidade de se observar a evolução temporal das tendências para as chuvas e os impactos provocados no espaço geográfico dessa região do sudeste brasileiro(BLAIN, 2011(BLAIN, , 2013SANCHES, et al, 2018;2019;2022;SANTOS, et al, 2012). Parte dessa região, por exemplo, encontra-se numa área de transição geomorfológica com relativa influência das depressões, serras e cuestas, consideradas de grande fragilidade ambiental, com áreas ocupadas por vegetação remanescente a serem preservadas (CORVALÁN; GARCIA, 2011).…”