Objetivo: Analisar a prática da automedicação entre profissionais de enfermagem de um Serviço de Pronto Atendimento. Método: Trata-se de estudo descritivo, exploratório com abordagem quantitativa. Realizado em Serviço de Pronto Atendimento em Manaus. Realizado com 8 enfermeiros, 34 técnicos e 3 auxiliares de enfermagem, totalizando 45 profissionais no período de outubro e 2013 a fevereiro de 2014. Resultados: 48,8% dos participantes caracterizaram-se como adultos jovens na faixa etária entre 29-39 anos de idade, predominando o sexo feminino, 42,2% eram casadas, representado por 75,5% de auxiliares, 6,6% de técnicos de enfermagem e 17,7% eram enfermeiros, 45% dos participantes trabalhavam no plantão diurno, seguido de 44% de plantonistas noturnos, destaca-se alta prevalência da automedicação entre esses profissionais, haja vista a facilidade de aquisição no próprio local de trabalho. Em relação ao conhecimento sobre a temática, muito embora a maioria tenha emitido respostas satisfatórias e condizentes com a literatura, puderam-se constatar lacunas de conhecimento. Quanto aos medicamentos mais consumidos destacou-se o uso de analgésicos, antitérmicos e anti-inflamatórios para dor, febre e doenças do trato respiratório, que foram os problemas mais prevalentes. Conclusão: Os achados permitiram conhecer a magnitude do problema, e a partir daí subsidiar estratégias de Educação em Saúde, visando sensibilizar e conscientizar esses profissionais, através da implementação de ações educativas, no sentido de minimizar essa prática que se configura como um grave problema de saúde pública, trazendo sérias consequências à saúde das pessoas que aderem a essa prática.