pela orientação, apoio e confiança durante o desenvolvimento deste trabalho, e por fornecer uma estrutura tão excelente a todos nós no Centro de Citricultura. À Dra. Juliana de Freitas Astúa, por ser a principal responsável por tantas oportunidades e por ter contribuído tanto para o meu crescimento pessoal e profissional nesses quase dez anos de trabalho. Ao Dr. Pedro Ramos-González, um dos pesquisadores mais incríveis que já conheci, por tantos ensinamentos diários e por me ajudar no desenvolvimento de absolutamente todas as etapas deste trabalho. Aos Drs. Bryce Falk e Clare Casteel, por me aceitarem na UCDavis e pelas contribuições valiosas a este trabalho. Ao Dr. Marcelo Ribeiro-Alves, pelo auxílio nas análises de RNA-Seq. A todo o pessoal do Grupo Leprose, pela amizade e ajuda diária, e principalmente à Dra. Valdenice, Dra. Andréia, Luana e Rafa, que contribuíram diretamente para a execução deste projeto. À minha família, pelo amor e apoio incondicional em todas as minhas decisões. Ao meu amor, Diogo, por ter sido tão parceiro, por me deixar feliz sempre e por ter paciência nesse final de doutorado tão corrido. Às minhas amigas da vida toda de Pederneiras e às irmãs da república Gaia, por estarem ao meu lado independente da distância ou da vida corrida. Aos queridos amigos do Centro de Citricultura, pelas discussões científicas que melhoraram este trabalho, mas principalmente por tornarem esses anos tão leves e maravilhosos. A todos que de alguma forma contribuíram para a realização deste trabalho, muito obrigada! RESUMO A leprose dos citros, causada pelo citrus leprosis virus C (CiLV-C) e transmitida pelo ácaro Brevipalpus yothersi é a principal doença viral dos citros no Brasil. Além dos prejuízos econômicos à cultura, a leprose desperta interesse científico por ser uma doença atípica na qual o vírus permanece restrito nos tecidos vegetais ao redor do ponto de alimentação do vetor, assemelhando-se a uma reação de incompatibilidade do tipo hipersensibilidade (HR). Com este trabalho, objetivou-se revelar os mecanismos moleculares envolvidos na interação planta/CiLV-C/B. yothersi, ainda amplamente desconhecidos. Para o estudo da interação planta/ácaro foram analisados o transcriptoma de Arabidopsis thaliana em resposta ao B. yothersi via RNA-Seq, os níveis de ácido salicílico (SA) e jasmônico (JA) através de LC-MS/MS, e a relevância das vias hormonais com o uso de plantas mutantes de Arabidopsis. As plantas selvagens infestadas induziram ambas as vias de SA e JA, enquanto os processos envolvidos no seu crescimento e desenvolvimento foram reprimidos. A oviposição dos ácaros fui reduzida nas mutantes sid2 e npr1, sugerindo que o B. yothersi manipula a planta tornandoa mais suscetível à colonização. Para o estudo da interação planta/vírus foram analisados os principais eventos da replicação do CiLV-C através da quantificação da relação RNA1/p29sgRNA, a resposta transcricional de Arabidopsis infectada com CiLV-C via RNA-Seq, a presença de células mortas e a produção de espécies reativas de oxigênio (ROS) em tecido...